Diante do novo cenário imposto pela Covid-19, os hospitais passaram a enfrentar uma outra realidade. Além da histórica dificuldade de custeio das instituições, o atual momento exigiu esforços também na busca de soluções conjuntas com os setores público e privado para ampliar e melhorar suas estruturas, para dar suporte e atender à população durante a pandemia.
A nova realidade impôs uma mudança urgente de postura aos hospitais que, mesmo diante de suas dificuldades financeiras, precisaram se readequar para atender pacientes com suspeita ou confirmação da doença. Novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) tiveram que ser disponibilizados e muitas estratégias foram pensadas para viabilizar a absorção da nova demanda sem comprometer o fluxo dos demais atendimentos.
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Desde os primeiros casos da Covid-19 no Estado e na região, circulam informações sobre os repasses de verba federal, estadual e municipal para que as instituições de saúde pudessem melhorar sua estrutura para atender à população durante a pandemia. Em reunião na semana passada, alguns membros do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Vale do Rio Pardo apresentaram relatos da comunidade sobre a situação financeira dos hospitais atualmente, os quais sugerem falsamente que os repasses para combate do coronavírus sanaram os problemas financeiros das casas de saúde.
Para entender o novo cenário e esclarecer dúvidas, o administrador do Hospital Ana Nery, de Santa Cruz do Sul, Gilberto Antonio Gobbi, também presidente do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Vale do Rio Pardo, concedeu uma entrevista sobre a atual realidade financeira e operacional das instituições.