Basta dar uma breve circulada pelos estandes da 29ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul para perceber: os livreiros estão rindo à toa. É porque as vendas superaram as expectativas. Conforme dados divulgados pela organização do evento, até o fim da tarde dessa segunda-feira, 10,2 mil livros haviam sido comercializados. Já o público alcança quase 20 mil pessoas. Isso que ainda não foram incluídos os números de ontem, dia que, segundo a agente cultural do Sesc, Elisângela Eichner, surpreendeu no quesito visitação de escolas.
Presença confirmada na feira há duas décadas, o editor da Zum, Gil Kipper, confirma os dados positivos da organização. Enquanto corria entre um atendimento e outro, ele revelou que até essa terça-feira já havia vendido cerca de 60% a mais na comparação com o ano passado. “O fim de semana nos favoreceu muito. A circulação de pessoas por aqui foi intensa e isso, é claro, nos deixa muito contentes, pois vai contra a crise”, comentou.
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Os números finais da 29ª Feira do Livro devem ser divulgados após o encerramento, que ocorrerá hoje, depois das 22 horas. Por enquanto, segundo a agente cultural Elisângela Eichner, o desempenho desta edição já surpreendeu. “Estive envolvida na organização das três últimas feiras. Nesta, além de ter chovido apenas um dia, ocorreu a volta para a Praça Getúlio Vargas, um dos principais pontos que contribuíram para o ótimo desempenho desta edição”, finalizou.
O Sesc garante que vai trabalhar para que a 30ª Feira do Livro, no ano que vem, continue na Praça Getúlio Vargas e volte a acontecer em dois fins de semana.
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A vontade de dar sequência às vendas motivou um grupo de livreiros a avaliar, em reunião, a permanência na praça por mais tempo. Conforme Gil Kipper, boa parte se mostrou favorável. O problema é que, para isso, os livreiros teriam que arcar com os custos da estrutura e intercalar o espaço com o Brique da Praça, no domingo. “No fim, achamos melhor deixar essa ideia de lado. Ano que vem estaremos aqui de novo”, comentou.