Cultura e Lazer

Cuias artesanais ganham novo uso em Venâncio Aires

Na Capital Nacional do Chimarrão, tradição e criatividade se unem em uma novidade que promete encantar turistas e moradores. No Sítio da Figueira Centenária, em Linha Silva Tavares, cuias de madeira ganharam uma nova função: abrigar delicadas suculentas que já estão disponíveis para comercialização. A proposta transforma um dos maiores símbolos culturais de Venâncio Aires e do estado em um presente original e cheio de identidade regional.

As cuias são produzidas artesanalmente na Marcenaria Winck, em Linha Maria Madalena, e chegam em diferentes formatos e cores. Depois de prontas, recebem até 20 variedades de suculentas cultivadas localmente, transformando-se em peças que podem ser colecionadas ou utilizadas como itens de decoração.

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“É uma forma de fortalecer o título que reconheceu Venâncio Aires como a Capital Nacional do Chimarrão e, ao mesmo tempo, levar para dentro das casas e dos comércios um produto genuinamente local”, explica Rejane Schwinn, que junto com o marido Rogério administram a propriedade familiar, junto com as contribuições da filha Jandrine e do genro Maicon.

Segundo Rejane, a ideia também amplia a experiência turística no Sítio da Figueira Centenária, que recebe cerca de 300 visitantes por fim de semana. “Quem vem nos visitar procura vivenciar a tradição do interior gaúcho. Agora, além da figueira que impressiona pela grandiosidade, os turistas também levam para casa uma lembrança criativa, sustentável e carregada de simbolismo”, ressalta.

O empreendimento integra o roteiro turística oficial do município, mantido pela Associação de Turismo Rota do Chimarrão, que tem como presidente a secretária-executiva do Instituto Escola do Chimarrão, Rejane Rüdiger Pastore. Ela destaca que a entidade sente-se orgulhosa com empreendedores dispostos a inovar e a avançar na divulgação do potencial turístico de Venâncio Aires.

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O Sítio da Figueira Centenária é um dos pontos mais visitados de Venâncio Aires, conhecido pela árvore com cerca de 500 anos que, para ser abraçada, exige 12 pessoas de mãos dadas. Com 18 metros de altura e galhos que se estendem por 500 m², a figueira oferece sombra ideal para piqueniques, trilhas e contemplação da natureza, além de dispor no se entorno pequenas quedas d’água. Há ainda churrasqueiras e mesas, para almoço e balanços para as crianças.

O espaço conta ainda com cabanas de aluguel e restaurante com comida colonial, reforçando o turismo rural no município. O trajeto principal, passa pela ERS-422, atravessa Vila Deodoro e segue o trecho indicado pelas placas, um total de 27 quilômetros, a partir do centro da cidade. Enquanto que a rota alternativa também segue pela ERS-422, mas utiliza via por Linha Arroio Grande, passa por Linha Isabel para daí sim chegar em Linha Silva Tavares, depois de 24 quilômetros.

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Karoline Rosa

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Karoline Rosa

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