Depois de alcançar, em maio, a maior cifra total desde o início do levantamento, em 2004, o custo da cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul teve queda de 6,78% no período de 3 de junho a 1º de julho. Com isso, o valor para a compra de todos os produtos passou de R$ 633,15 para R$ 590,22, uma redução de R$ 42,93. Dos 13 itens avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), cinco apresentaram redução de preço, sete elevação e um – o pão francês – ficou estável.
As contribuições para a baixa foram do tomate (queda de 7,212%), da carne bovina (-1,274%, que já havia reduzido o preço no levantamento de junho) e da batata-inglesa (-0,893%). As maiores variações positivas foram do leite tipo C (contribuição de 2,237%, que já havia apresentado elevação no mês passado), banana (0,263%) e banha (0,243%).
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Com essa queda na média dos preços, a cesta básica apresenta alta de 8,954% em 2022 e 13,983% nos últimos 12 meses. Com o custo para a compra de todos os produtos, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês um salário mínimo precisa trabalhar 107,137 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, 7,79 horas a menos que o necessário no mês de maio.
A partir dos gastos com alimentação, é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e da família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para junho de 2022, pago no começo do mês de julho, deveria ter sido de R$ 4.921,28 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
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