Esperamos tanto por uma atitude cordial espontânea, de afeto sincero e sem interesses escusos, tipo um carinho de irmão, entre irmãos que se dão bem, mesmo que, quando isto acontece, a gente até desconfie.
Uma vez inventei de comentar com um (ex-)camarada o quanto eu o admirava e o achava legal e tal e, pronto, foi o que bastou para que o cara nunca mais falasse comigo.
O mundo anda mesmo meio complicado, povoado pelo grotesco, pelo mesquinho e pelo traiçoeiro. Até os teus amigos, de tanto levarem pancada na moleira, correm o risco de se transformarem em pessoas comuns, esvaziadas de conteúdo.
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Não podemos deixar isto acontecer. Lutemos pelo amor real, pela amizade sincera, pela cordialidade e pela boa educação, que, junto com o bom humor, são estruturas pilares para uma vida mais legal de ser vivida.
Temos que abraçar mais, como disse certa vez o Dr. Sadilo, na Sala do Cafezinho.
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Da esposa: “Querido, acordei super disposta… O que você quer que eu faça para que o seu dia comece bem, meu amor?”
Do filho: “Paizão, sabe aquela grana que tu me deu no findi passado? Não gastei nadinha até agora. Toma ela aqui de volta, ó!”
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Da empregada: “Seu chefe ligou. O trabalho que o senhor fez ficou tão bom que ele resolveu lhe dar o dia de folga.”
Do carteiro: “Não tem contas, não, patrão. Mas parece que tem um cheque aqui para o senhor, ó.”
Da vizinha: “Bom dia, bonitão!”
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Do vizinho: “Bom dia!”
Do cachorro: “Pô, meu dono, que demais esta ração, hein! Há dez anos que é sempre a mesma e cada dia fica melhor.”
Do frentista: “Completar, chefe? A gasolina baixou em cinquenta centavos… E a lavagem expressa é de graça!”
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Da garçonete: “Não come. A carne, ou o pouquinho dela que colocaram aí dentro, tinha até bigode… Pega este ovo cozido. A galinha é de confiança.”
Do chefe: “Gostamos tanto do seu trabalho, da forma como senhor vem se dedicando para a empresa nestes últimos 20 anos, que resolvemos lhe dar um aumento, assim, de forma espontânea. Que tal? Quanto o senhor quer ganhar a partir de agora?”
Da mãe: “Não vai poder vir no sábado? Não faz mal. Comprei passagens para a Flórida, para o outro final de semana, e finalmente vou te levar para conhecer a Disney.”
Do pai: “Meu garoto… Fui ver a Tia Arnilda, ontem, na UTI, e ela me confidenciou que toda a grana que ela tem no banco, é para transferir para a tua conta assim que ela bater com as duas…”