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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

De sabiás e praias

Talvez vocês não conheçam a fera. Mas o José Luiz Prévidi é um blogueiro super, tri polêmico. Por sorte sou amigo dele e nalguns casos andei livrando-o de umas broncas. Ele mora tanto em Porto Alegre como numa praia que ele chama de Oásis Internacional. Nunca fui à casa dele, mas ele já veio muito na minha. É um baita papo. A casa dele em Porto Alegre é na Cidade Baixa. Ele implica com os sabiás e suas cantorias porque justo quando ele vai dormir, quatro da matina, os bichos começam a cantar. Interessante: em Xangri-lá nunca ouvi sabiás cantando. Lá tem de tudo, quero-queros, canarinhos e mil outros passarinhos, menos sabiás. Pois foi aí que num churrasco rolou uma tese que foi aprovada. Só as cidades grandes têm sabiás. E por quê? Porque nelas há comida de sobra nas ruas. Daí que um amigo meu, tendo bebido um pouco demais, proclamou: os sabiás são os passarinhos “bolsa família”. Passam comendo de graça e estão de farra cedo da madrugada. Claro que me indignei com esse amigo e o adverti a não ser tão politicamente incorreto.

Como passo muitos dias da semana na nossa casa a uma quadra do mar em Xangri-lá, são os passarinhos que nos acordam. Mas não no uníssono dos sabiás que, no entender do Prévidi, são mais chatos que o Bolero de Ravel.
Falar em morar na praia.

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Meu escritório é no Edifício Tribuno, do outro lado da Assembleia. Cinco minutos a pé.

Pois é, mas hoje para que escritório? Não é melhor um “home office”? Do teu celular tu acessas os processos, quase todos eletrônicos. Deixando os devaneios para lá, penso que devemos nos libertar de preconceitos e de falácias. Exemplo: o cara vai para Jatiúca num resort, mas para seu azar, chove todo o tempo. Ele volta dizendo que em Jatiúca é péssimo, SEMPRE chove. As praias do nosso Litoral Norte são muito boas. Mas sempre vem a arenga: e o mar de chocolate? Essa não é a regra. A maioria dos dias, em todas as estações, é muito linda. Acrescente-se o ar puro, um tênis nas quadras cobertas e de saibro da SABA, longas caminhadas na orla vazia, poder entrar nos supermercados sem pressa e sobrando vagas no estacionamento.

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Vou para a fazenda tomar banho nas sangas e açudes. Na garupa das câmaras de pneu. Os jovens não viveram isso…

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