Polícia

Defesa de empresário se manifesta após apreensão de armas

O advogado que representa o empresário apontado como responsável pelas armas apreendidas em Santa Cruz na terça-feira, 17, se manifestaram na tarde desta quarta-feira, 18. A ação realizada pela Polícia Civil localizou fuzis, pistolas, munições e carregadores em uma casa localizada no Bairro Arroio Grande. O imóvel estava desabitado, segundo os investigadores.

Por meio de nota pública, o advogado Thiago Santos Conrad, do escritório Conrad Advogados Associados diz que desde o início da operação, o investigado está colaborando com a Polícia a fim de esclarecer os fatos e a origem e legalidade do material apreendido. Durante a operação, a Polícia informou que o homem não está no Brasil.

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Conforme o advogado, os itens apreendidos possuem procedência lícita com registros e autorizações válidos perante o comando do Exército e a Polícia Federal. Além disso, no documento, ele traz informações complementares acerca das armas. “Importante esclarecer, que o material estava acondicionado, em sala cofre, com grades, do tipo “bunker”, devidamente segurado, monitorado por câmeras de monitoramento eletrônico, tudo em conformidade com a legislação vigente, o que fora constatado recentemente perante fiscalização por parte do Comando do Exército Brasileiro no ano de 2024”, diz a nota.

O fato de o imóvel estar fechado e sem luz, segundo o texto, “se deu exclusivamente pela troca de residência do investigado, não estando em nenhum momento abandonada ou inabitada e sem o devido cuidado.”

A defesa ainda acrescenta que o investigado tem formação em atividade de instrução de armamento e tiro e que o material bélico é destinado para cursos, aulas particulares e treinamentos. Segundo a nota, ele é militar contratado para operações fora do país e está em situação cadastral pessoal em conformidade com a legislação vigente. “Assim, diante da operação perfectibilizada, ressalta-se que não houve a apreensão de nenhum material ilícito e em desconformidade com a legislação vigente”, afirma o texto. O advogado reforça que tudo está de acordo com a legislação e que as demais manifestações devem ocorrer ao longo do processo.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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