A defesa do senador Delcídio do Amaral divulgou, na tarde desta quinta-feira, 3, uma nota onde contesta o conteúdo da matéria publicada pela revista IstoÉ, na qual trechos de uma suposta delação premiada do político teriam sido publicados.
A mensagem dizia que nem o senador e nem sua defesa tinham conhecimento das informações publicadas pela revista e, muito menos, faziam ideia da origem e da autenticidade dos documentos que constam no texto. “Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados”, dizia a nota.
A reportagem da revista IstoÉ dava conta de que Delcídio teria dito, em delação premiada, que a presidente Dilma tentou interferir na Operação Lava Jato pelo menos três vezes, na tentativa de dificultar o andamento do processo. Ainda segundo a revista, Delcídio teria dito que “é indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”.
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O senador do Mato Grosso do Sul também teria citado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na delação, além de ter detalhado os bastidores da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro de 2015, quando foi acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Já no dia 19 de fevereiro, a Justiça determinou que ele seria solto.
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