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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Denúncias sobre golpes da casa própria em Santa Cruz chegaram também ao MP

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Barin atuou na investigação do caso

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Geraram ampla repercussão os casos revelados com exclusividade pela Gazeta do Sul na edição do último sábado, 15, em que vítimas relataram ter caído no golpe da casa própria. O crime, que configura estelionato, consiste em vender imóveis, cobrar adiantado e não entregar a obra. Embora existam empresas sérias nesse ramo da construção civil em Santa Cruz do Sul, a Polícia Civil vem investigando, ao longo dos últimos meses, a conduta de uma construtora em específico, da Zona Sul da cidade, que é suspeita de aplicar golpes em clientes.

À reportagem, o delegado Alessander Zucuni Garcia confirmou que um inquérito está em andamento na 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) acerca dos fatos, e que várias vítimas caíram no golpe. Mediante denúncias, o Ministério Público (MP) também está ciente da situação. Nessa terça-feira, 18, a Gazeta conversou com o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin. Ele revelou que MP e Polícia Civil trabalham de forma conjunta em um inquérito sobre os crimes de estelionato que lesaram diversas vítimas de Santa Cruz e região, e em breve haverá a conclusão do caso.

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Golpe da casa própria faz vítimas em Santa Cruz do Sul

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“De momento, estou fornecendo os elementos de prova que já temos à Polícia Civil, para auxiliar no inquérito policial em andamento na 2ª DP. Posso afirmar que há uma investigação em trâmite na 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Santa Cruz do Sul, na qual estamos coletando o maior número possível de elementos de prova para proteção aos consumidores e responsabilização dos autores de atos lesivos”, disse o promotor.

Barin alerta comunidade: “Tenham cuidado”

Na maioria das situações de golpe, as pessoas efetuaram o pagamento e o estabelecimento se propôs a assumir todas as responsabilidades pela construção da obra, tais como contratar os pedreiros e adquirir material, entregando a moradia finalizada ao proprietário. A quitação do imóvel, geralmente, é efetuada com uma entrada na metade do valor e o restante em parcelas. Contudo, no caso das vítimas, a empresa recebia o valor, mas não construía a obra, ou iniciava e parava com o trabalho em andamento, alegando falta de pessoal ou de material.

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