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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Depois do GNV, já começa a faltar gasolina comum em Santa Cruz

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A mobilização dos caminheiros contra o aumento do preço do diesel tomou corpo ao longo desta quarta-feira, 23, nas principais estradas do Vale do Rio Pardo e os transtornos já começam a ser sentidos pela população de Santa Cruz do Sul.

Desde terça-feira à tarde não há mais gás natural veicular (GNV) no único posto da cidade que comercializa o produto, o Nevoeiro da RSC-287, próximo ao viaduto Fritz e Frida. E no fim da tarde desta quarta começou a faltar gasolina comum em alguns postos, aumentando a procura e o preço da gasolina aditivada. Já tem posto vendendo o litro a mais de R$ 5,00.

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Filas foram observadas em postos do Arroio Grande
Foto: Michelle Treichel

No Arroio Grande, a situação é a mesma. Às 18h40 o tanque de gasolina comum de um dos principais postos do bairro secou. Há somente gasolina aditivada e o estoque é suficiente para mais um dia, no máximo. No Esmeralda a situação se repete.

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No Centro, postos como Pflug, do Monumento e ShoppingCar da Ramiro Barcelos já informam aos clientes que faltará combustível se o abastecimento não voltar ao normal até o início da tarde desta quinta-feira. A previsão é que os piquetes montados pelos caminhoneiros sejam mantidos, o que deve agravar ainda mais a situação.

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O alerta de que poderia faltar combustível no Estado começou a ser dado ainda ontem pelos caminhoneiros, mas foi sentido de fato na manhã desta quarta. Ao meio-dia, quando tradicionalmente os pátios da Refap, em Canoas, estão abarrotados de caminhões que vão do interior para buscar combustível, havia apenas dois veículos esperando para carregar.

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Maior empresa de transporte de passageiros da região, com uma frota de 180 veículos, a Viação Santa Cruz informou na noite desta quarta-feira que tem estoque de diesel e que, ao menos por enquanto, não há qualquer alteração nas linhas e horários de rotas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os ônibus não são retidos nos piquetes dos caminhoneiros. “Por enquanto está tudo normal”, disse o diretor Flavio Paskulin.

SUPERMERCADOS

A exemplo dos postos, aos poucos os supermercados de Santa Cruz e região já sentem os efeitos dos bloqueios dos caminhoneiros. O representante da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas) na região, Celso Müller, alerta que caso os piquetes sejam mantidos, ao longo desta quinta pode começar a faltar produtos como frutas e verduras. A rede Imec, com lojas nos Vales dos Rios Pardo e Taquari, soltou nota advertindo para a possível falta de alguns itens nas prateleiras.

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