Criação da data
Em 31 de outubro de cada ano, além de outras comemorações, como o Dia da Reforma Luterana e o Halloween – Dia das Bruxas, é também o Dia Mundial da Poupança. A data especial foi estabelecida em 1924, durante um congresso internacional de economia, na Itália. No Brasil, o Dia da Poupança foi instituído em 1933 para conscientizar a população sobre a necessidade de guardar dinheiro e a importância de planejar suas finanças.
O Dia da Poupança não se confunde com a caderneta de poupança – aquela conta bancária que rende apenas “jurinhos” -, embora o valor poupado possa ser aplicado naquele investimento, nem com fazer economia, quando conseguimos um desconto ou extraímos o melhor custo-benefício em uma compra.
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A importância de poupar
Economistas, consultores, autores de livros e artigos específicos, palpiteiros, etc., inclusive em programas de rádio e televisão, orientam e insistem que devemos guarda um “x” por mês, geralmente estipulado num percentual que pode variar de 10% a 30% dos ganhos, com vistas a enfrentar alguma despesa imprevista. Raramente é definido um objetivo específico, como a faculdade dos filhos, aposentadoria, compra de um carro ou mesmo algum imprevisto.
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O hábito de poupar
Há pessoas que dizem que não conseguem poupar de forma alguma; às vezes, apenas conseguem pagar as contas em dia, quando não as atrasam. Mas, será que querem poupar mesmo? Há certos fatores psicológicos envolvidos: 1) ausência de força de vontade; 2) a procrastinação: sempre adiar para o mês seguinte; 3) a inércia: simplesmente, não fazer nada.
Como muitos outros comportamentos, poupar também é um hábito que pode ser adquirido e desenvolvido, evitando compras por impulso e a cuidar melhor do dinheiro. Algumas dicas: 1ª) mudar um hábito por vez: não adianta querer economizar, emagrecer, fazer exercícios, tudo ao mesmo tempo; 2ª) começar a medir: ter um caderninho ou um aplicativo do celular onde anotar cada vez que agir diferente do que se propôs; 3ª) isolar o gatilho: identificar o que desencadeia a ação da compra por impulso: 4ª) não se atormentar quando cometer algum deslize; 5ª) substituir o mau hábito em vez de querer eliminá-lo: levar um produto mais barato que atenda à necessidade ou ao desejo.
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Questões básicas
Poupado o dinheiro, é o momento de decidir o que fazer com ele. Obviamente, não é guardá-lo debaixo do colchão. As perguntas básicas, então, sempre são essas: qual é o melhor investimento, que rende mais e, claro, mais seguro? Existem inúmeras opções de investimentos, tanto no mercado financeiro, como fora dele. Vai depender de vários fatores, principalmente, 1º) do perfil do investidor – se é conservador (não gosta de arriscar), moderado (arrisca um pouco) ou agressivo (gosta de adrenalina, arriscando muito), e, 2º), dos objetivos/sonhos: de acordo com cada um deles, monta-se uma estratégia – de curto prazo (até 1 ano); de médio prazo: até 10 anos); e de longo prazo (mais de 10 anos).
O fato de muitos brasileiros ainda preferirem a tradicional poupança com seu baixo rendimento é sinal de que falta conhecimento ou sobra receio do mercado financeiro. Por isso, antes de realizar qualquer aplicação é necessário ter um entendimento básico sobre investimentos. Com a internet ficou fácil acessar sites especializados e as redes sociais permitem a troca de informações, cabendo ao usuário apenas cuidar para não cair em “frias”. Profissionais da área podem ajudar, oferecendo informações e orientações seguras. Como diz Robert Kiyosaki, autor de vários livros, dentre os quais o Pai rico, Pai pobre, “Sua mente é um dos únicos ativos do mundo que nunca diminuirão de valor. Você precisa investir em si mesmo antes de começar a investir em qualquer outra coisa.”
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Conclusão
Quem ainda não tem sua poupança, deve começar “pra ontem”. É arriscado ficar esperando até o dia em que vai sobrar, receber aqueles atrasados, um aumento de salário ou uma herança… o que pode até acontecer, mas, quase sempre, demora muito ou nem ocorre, enquanto o tempo passa. Por isso, conforme ensina a metodologia da DSOP – Educação Financeira, o valor para a realização de algum sonho ou objetivo já deve ser apartado, tão logo o dinheiro entra na conta do banco ou em espécie no bolso. O orçamento tradicional de Receitas (-) Despesas (=) Falta ou sobra não funciona para poupar. É recomendável usar a fórmula inovadora de orçamento da DSOP: Receitas (-) Sonhos/objetivos/compromissos financeiros (-) Despesas. Nessa proposta, a pessoa ou família, tão logo o salário ou renda entram na conta do banco ou, em espécie, no bolso, pagam-se em primeiro lugar, apartando os valores destinados à realização de sonhos/objetivos e os aplicam em algum investimento.