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Dilma chega a NY e diz que ninguém percebeu chamas em seu helicóptero

A presidente Dilma Rousseff mostrou surpresa ao ser informada de que o helicóptero que a transportava do Palácio da Alvorada até a Base Aérea de Brasília, na noite dessa quinta-feira, 24, soltou uma labareda antes de decolar. Segundo Dilma, “ninguém percebeu” as chamas. “No meu helicóptero? Hoje? Ninguém viu”, disse ao chegar ao hotel em Nova York na madrugada desta sexta-feira, 25. Questionada por jornalistas sobre se havia ficado com medo de seguir a viagem, emendou: “Mas saiu labareda? Que coisa. Ninguém percebeu”.

Dilma chegou a Nova York por volta das 3 horas para cumprir uma série de compromissos na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), onde discute a agenda mundial para o desenvolvimento sustentável e faz a abertura da 70ª Assembleia Geral, com discurso na segunda-feira, 28. A presidente chegou aos Estados Unidos acompanhada da filha, Paula Rousseff, e dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Eleonora Menecucci (Política para as Mulheres) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União).

Em meio a uma grave crise política e econômica no Brasil, Dilma atrasou a viagem aos Estados Unidos, prevista inicialmente para quarta-feira, 23, para participar pessoalmente das negociações com os partidos da base aliada ao governo e fechar a reforma ministerial. O anúncio das mudanças na Esplanada, uma das apostas do Palácio do Planalto para melhorar a governabilidade de Dilma, deveria acontecer também na quarta, mas foi adiado para a próxima semana devido às dificuldades nas conversas. Inicialmente, o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, afirmou que não iria fazer nenhuma indicação para as pastas.

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Na manhã desta sexta, Dilma acompanhará o discurso do papa Francisco na sede da ONU e a abertura da Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. No fim do dia, a presidente vai a uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, ao Brasil e outros oito países, em apoio à implementação da agenda.

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