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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Dinheiro em Brasília

O ano de 2018 está começando. Como todo ano que começa, ele carrega em si expectativas de todas as ordens, dos aspectos pessoais à coletividade. Dentre os grandes eventos marcados para 2018 estão as eleições de governadores, Câmaras Federais e Estaduais, além do cargo de presidente da República.

Independentemente do que acontecer na política, tem algo que não irá mudar no curto prazo: moramos nas cidades, mas o grosso dos impostos são direcionados para um poder central, no caso Brasília, antro da corrupção endêmica e sistemática na política brasileira, como mostrou a Operação Lava-Jato. Quanto mais dinheiro, quanto mais longe dos olhos do pagador de impostos, mais fácil para roubar e desviar.

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Os exemplos são muitos de autarquias, institutos, repartições, conselhos e órgãos que não servem de nada, mas nos custam os “olhos da cara”. Tudo pago pelo contribuinte e servindo ao fisiologismo político e loteamento de cargos. São verdadeiros cabidões de empregos federais.

Por ser o Brasil um país de dimensões continentais e com grandes diferenças econômicas regionais, foi criado o Pacto Federativo, que visa redistribuir de forma mais justa as riquezas produzidas por todos. Ou essa era a ideia, pois do jeito que está, perpetua um sistema que favorece um Estado grande, caro e pouco efetivo, além de favorecer a corrupção.

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Minha intenção em escrever sobre isso no primeiro artigo do ano é justamente provocar o leitor (e eleitor) a refletir sobre essa questão num ano tão importante para nosso futuro. Faltam vários meses para outubro. Eu sei. Mas prometo insistir nesse assunto até lá, pois política é essencial para nossa saúde mental.

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