A Procuradoria da Justiça Desportiva denunciou o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, pelas declarações ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em entrevista concedida ao site da ESPN, Nestor criticou a atuação do STJD e do procurador-geral, Paulo Schmitt.
“Vou ter de comparecer com um prendedor nasal em virtude de seu mau cheiro. Não temos força contra o teatro que são aqueles julgamentos. É o órgão mais abjeto e nojento do mundo”, afirmou Hein, na ocasião. O ato rendeu denúncia ao dirigente por “incitar publicamente o ódio, ofensa e conduta contrária à disciplina e ética”. O processo ainda não tem data para julgamento.
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“O Grêmio foi julgado, apedrejado pelas pessoas e viu sua torcida ser estereotipada até mesmo em horário nobre. Agora, fazem isso em uma ação de compadres, ou “compadrio”, como falam aqui em Porto Alegre. É horrível trabalhar com essa gente, com esse Paulo Schmidt, corajoso apenas com os clubes de menor força política, mas, salvo exceções, temos que viver com essas figuras lamentáveis”, disse o diretor do Grêmio.
Ele ainda acrescentou outras considerações. “Devemos imaginar o seguinte: na tranquilidade de seu lar, o sujeito mexe com uma criança negra e um homem negro sem estar sendo assediado por ninguém. Teríamos de fazer toda uma reflexão. Mas esse é um tribunal hipócrita”, finalizou Nestor Hein.
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Parque Marinha do Brasil recebe gramado de campo suplementar do Olímpico
O gramado do campo suplementar do Estádio Olímpico doado pelo Grêmio à prefeitura de Porto Alegre foi transferido nesta quinta-feira para o Parque Marinha do Brasil. A grama que havia sido cortada e enrolada na antiga casa gremista está fixada ao solo do campo de futebol do parque.
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Após um período de enraizamento e fixação, o campo do Marinha seguirá recebendo projetos sociais, o Campeonato Municipal de Várzea e treinamentos de rugby e futebol americano. Marcio de Souza, chefe de gabinete da SME, explica que o agendamento dos eventos será de acordo com os critérios técnicos de conservação e durabilidade do gramado. “Gramados de campos de futebol não podem ser utilizados intensamente pois necessitam de intervalos para a conservação da grama natural e evitar o desgaste”, afirmou.
No ano passado, o clube gaúcho já havia retirado parte da grama do gramado do Olímpico para criar peças com pequenos pedaços do campo e vender aos torcedores. Uma empresa espanhola, que já havia feito o mesmo para o Barcelona e Inter de Milão, foi a responsável pela lembrança.
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