Feliz da vida, ele não se contém: “Bah, acabei de fechar uma venda de R$ 1,5 mil. Que maravilha!” Sem dúvida, um bom montante nestes tempos “bicudos” em que quem tem, pensa duas vezes antes de gastar. Ainda mais quando a mercadoria em questão, a música, é algo não palpável em sua essência. Foi feita para agradar, alimentar e embalar a alma. Em termos práticos, é do bem-estar que ela é provedora. E não a música do “safadão” do momento. Mas o bom e velho rock’n’ roll dos primórdios, de raízes tão profundas que até hoje segue dando bons frutos e cativando os que tratam o som como uma obra de arte.
E, mais incrível ainda: não em um formato analógico, de CD, ou pinçado da internet, e tal, mas os antigos “bolachões” de vinil, os famosos LPs, que retornaram com tudo nos últimos tempos, com um crescimento de vendas de cerca de 20% em 2016 (se comparado com 2015). Por isso, o entusiasmo do vendedor. Na Multisom da Marechal Floriano, os LPs estão fazendo o maior sucesso e uma nova remessa deve chegar ainda hoje, para a reposição e renovação do estoque.
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Também os músicos brasileiros você encontra na prateleira. Dos veteramos como Cartola, Jackson do Pandeiro, Gil, Caetano e banda Black Rio, até os mais “novinhos” tipo Jota Quest e Fernanda Abreu. Fernandinha, aliás, com o seu trabalho mais recente, Amor, lançado em dezembro, em LP e CD. O preço de cada disco varia de R$ 113,00, os nacionais, até 450, os gringos. Bandas mais atuais, tipo Red Hot Chilli Peppers, Strokes e Cold-play, também estão lançando os seus discos nos dois formados. E você os encontra ali, com o Virgílio, na Multisom.