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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Discutível

Nas entrelinhas do rompante do vereador Mathias Bertram (PTB) contra a secretária de Políticas Públicas Guiomar Machado nesta semana na Câmara de Santa Cruz há uma realidade no mínimo questionável. Quando um suplente assume a cadeira do titular, ele é remunerado no equivalente a um quarto de um salário de vereador. Isso significa que para participar de uma única sessão (que geralmente dura em torno de três horas) o suplente receberá em torno de R$ 2 mil – mais de duas vezes o salário mínimo nacional. Desde janeiro, a Câmara já pagou mais de R$ 20 mil a suplentes.

E tem mais
Quando quem assume a cadeira tem cargo na Prefeitura, os cofres públicos são onerados duplamente, já que, além de receber o salário do Executivo (que no caso de secretários municipais atualmente é de R$ 15,6 mil brutos), o suplente ainda é remunerado pela Câmara. Como se não bastasse, para poder assumir a cadeira, o secretário precisa ser exonerado do governo, gerando despesas indenizatórias.

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Em família
A lista de vereadores com familiares empregados na Prefeitura aumentou. Solange Finger (SD) indicou a namorada do filho para um cargo no gabinete do prefeito, enquanto uma filha de Alceu Crestani (PSDB) assumiu posto na Secretaria de Saúde.

Não deu certo
O PSL não terá mais secretaria no governo Telmo Kirst (PSD). No fim de julho, o Palacinho chegou a anunciar que o empresário Júlio Arruda ganharia um espaço no primeiro escalão, mas a nomeação foi desautorizada pelo presidente estadual do partido, Nereu Crispim. Diante do desalinho interno, a sigla desistiu.

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