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DNA pode determinar quantidade de café que bebemos por dia, diz estudo

A quantidade de café que as pessoas consomem pode ser determinada pelo DNA, de acordo com um novo estudo realizado por um grupo internacional de cientistas. Eles identificaram um gene que parece alterar a maneira como a cafeína é metabolizada pelo organismo: os indivíduos que possuem determinada variante desse gene tendem a sentir mais fortemente os efeitos da cafeína e, consequentemente, tomam menos xícaras de café.

A pesquisa, publicada nesta quinta-feira, 25, na revista Scientific Reports, da Nature, foi liderada por Nicola Pirastu, da Universidade de Edimburgo (Escócia) e teve participação de pesquisadores da Universidade de Trieste (Itália), do Instituto Pediátrico Brulo Garofolo (Itália) e do Centro Médico Erasmus de Roterdã (Holanda). A pesquisa também teve contribuição da Illy, empresa italiana de produção de café.

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“Os resultados do nosso estudo se somam às pesquisas já existentes, sugerindo que nossa tendência a tomar café pode ser determinada por nossos genes. Nós precisamos fazer estudos mais amplos para confirmar a descoberta e esclarecer a ligação biológica entre o gene PDSS2 e o consumo de café”, disse Pirastu

Os cientistas analisaram as informações genéticas de 370 pessoas que vivem em um vilarejo no sul da Itália e de 843 pessoas de outros seis vilarejos do nordeste do país. Todos os participantes do estudo responderam a um questionário que incluía uma pergunta sobre quantas xícaras de café consomem por dia.

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Segundo os autores, essa alteração pode ser causada pelas diferenças no estilo de consumo de café existentes nos dois países. Na Itália, as pessoas tendem a beber xícaras menores de café expresso, enquanto na Holanda o público prefere xícaras maiores com menos cafeína.

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