Após período de intensa preparação, Beatriz Ribeiro dos Santos celebra a conquista
No aniversário de 8 anos, ela ganhou o seu primeiro livro de receitas. Mas o presente dado pela mãe Gilvana Lores Ribeiro não foi ao acaso. Com a velha e boa intuição materna, ela sabia que o interesse da filha Beatriz Ribeiro dos Santos pela cozinha não era passageiro. Mais de uma década depois, o resultado: medalha de ouro no Competições Senac de Educação Profissional.
Do principal passatempo, compartilhado com o pai Rogério Alves dos Santos, a jovem lapidou sua vocação. Após a conquista na competição, realizada no Rio de Janeiro, na qual apresentou um entremet de banana com escultura de banana e caju em chocolate branco, ela planeja ir além. “Meu objetivo agora é ingressar na universidade, no curso de Gastronomia”, afirma.
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Se depender da dedicação, Beatriz tem tudo para ir longe. Nascida em Araçatuba, no Estado de São Paulo, passou a residir em Venâncio Aires aos 7 anos. No Ensino Médio optou pelo curso técnico em Agroindústria, no qual desenvolvia projetos e atuava no laboratório de processamento de alimentos, entre outras atividades.
“Naqueles três anos, em dupla com minha colega Maiara Schuster, participamos de feiras de ciências na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e fomos premiadas em todas as edições”, conta. Os bons desempenhos sempre foram reflexo do comprometimento. Para a competição nacional, em setembro, não foi diferente.
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Segundo Beatriz, as participações começaram pela etapa escolar até a regional, com o treinamento ocorrendo em duas tardes por semana, durante quatro meses. Depois mudou-se para Porto Alegre, em abril deste ano, com o objetivo de se dedicar plenamente. Primeiro para instruções de Cozinha e depois para Confeitaria, com suporte da treinadora Maíra Gaffree.
Na etapa nacional, por não conhecer os outros competidores até o início das provas, o desafio era ainda maior. “Foi um período de grande aprendizado e superação. Como a categoria era novidade na competição, tivemos de descobrir nosso espaço e desenvolver uma metodologia de treinamento.”
Embora afirme que “acreditar na medalha é parte da preparação, na qual você precisa se fortalecer mentalmente e ter confiança no trabalho realizado e na capacidade de superar os desafios”, Beatriz confessa que a certeza do ouro só veio quando escutou o nome sendo chamado. “A sensação é de missão cumprida, de muito orgulho por representar bem minha família, minha treinadora, meu Estado e, também, o Senac.”
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