O tempo é implacável. Com todos e com tudo. Frequentemente me pego fazendo uma espécie de balanço de vida, uma retrospectiva.
Quando tinha 20 anos de idade tentava imaginar o que estaria fazendo aos 58 anos, minha idade atual. Confesso que algumas expectativas foram frustradas, mas outras foram até superadas, resultado de muito esforço e dedicação.
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Agora, um emprego novo e um ânimo de início de carreira minimizaram a frustração dos 40 graus de Porto Alegre. Fazer o “bate-volta” para a praia está fora dos meus planos e do meu orçamento. É muito estresse.
Outra novidade deste ano é a formatura do meu filho mais novo, Henrique, 23 anos, no dia 26 de janeiro. Cursou jornalismo, já trabalha no ramo e é vocacionado para a profissão. Será uma caminhada dura, superada com determinação e competência.
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Felizmente parece que tudo está nos conformes, mas o pedido ainda não foi deferido. Portanto, como diriam os locutores de rádio de antigamente… “reina grande expectativa” até o martelo ser batido.
Outra meta distante da execução é a redução de despesas. Há décadas sonhava ter, às vésperas dos 60 anos, poucos gastos fixos e de baixo custo, mas a falta de planejamento impediu que isso acontecesse.
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É difícil fazer um balanço isento de vida. Toda análise depende do momento. Às vezes, em dias de baixo astral, considero minha trajetória um sucessão de fracassos.
Noutros dias, orgulho-me das realizações e avanços, mas a falta de momentos de lazer descompromissado me incomoda. Especialmente nesta época de veraneio, férias e viagens.
Resta, entre lucros e perdas, curtir a vida e fazer dos erros uma limonada. Bem gelada!
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