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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Dois casos de febre amarela são registrados em Goiás

Goiás já tem dois casos de febre amarela confirmados e outros três suspeitos, informou nesta quinta-feira, 4, a gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do estado, Magna Maria de Carvalho. Segundo ela, foi decretado estado de alerta na região, a fim de evitar o avanço da doença e, em especial, o risco de ter início um ciclo de transmissão urbana.

Dos cinco casos suspeitos, apenas um é residente em Goiás. Dois casos suspeitos foram identificados na cidade goiana de Alto Paraíso – um deles estrangeiro. Há também um caso em Niquelândia; um em São Miguel do Araguaia, envolvendo morador de Brasília; e um em Alexânia.

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Só está definitivamente imune a pessoa que tomar duas doses de vacina. A proteção, no entanto, já é efetiva dez dias após a primeira dose. “É importante lembrar que a vacina contra febre amarela não faz parte do calendário básico de vacina de todos estados. Como Goiás recebe fluxo migratório importante, temos pedido [a outros estados] a ajuda para esclarecer as pessoas sobre a necessidade de que se vacinarem com pelo menos dez dias de antecedência”, acrescentou a gerente.

Magna informou que não há, até o momento, registro de transmissão na cidade. “A febre tem dois ciclos: silvestre e urbano. O grande temor é em relação às ocorrências no ciclo urbano. A doença é a mesma, mas a diferença é no vetor que transmite, no caso, o Aedes aegypti”, afirmou, referindo-se ao mesmo mosquito transmissor da dengue.

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De acordo com a Secretaria de Saúde, a última epidemia registrada em Goiás e regiões vizinhas foi em 2007/2008. Na época, foram registrados 24 casos e 16 óbitos. Os sintomas da doença são parecidos com a dengue, inicialmente: dor de cabeça, febre, náusea, vômitos. “Pode apresentar também icterícia, que é uma cor amarelada da pele e dos olhos”, esclarece Magna. A doença é considerada mais grave do que a dengue.

Como há dificuldades para identificá-la, as autoridades sugerem que , ao se depararem com qualquer um desses sintomas, as pessoas procurem de imediato uma unidade de saúde, para acompanhamento e para os exames laboratoriais necessários.

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