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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

“É como se fosse uma pessoa da nossa família morrendo”, diz Cíntia Luz

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Cíntia Mara da Luz, em foto de 2015

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A véspera do Dia da Consciência Negra foi marcada pela violência e brutalidade. No estacionamento de um supermercado da rede Carrefour, em Porto Alegre, um homem negro de 40 anos foi espancado e morto, por dois homens brancos. O caso é investigado pela Polícia Civil e os autores do crime foram presos em flagrante. A barbárie revoltou não apenas a comunidade negra, que luta pelos direitos de igualdade diariamente, mas toda a sociedade. O assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais e gerou indignação.

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O caso repercutiu nacionalmente e, é claro, também em Santa Cruz do Sul. Cíntia Mara da Luz, produtora cultural e ativista do movimento negro santa-cruzense, sente na pele toda vez que um caso semelhante acontece. Desta vez, justamente na véspera do Dia da Consciência Negra. “Entrar o 20 de novembro com esta notícia é como se fosse uma pessoa da nossa família morrendo. Cada negro que morre por um ato violento, por um ato racista aqui no nosso País, é a mesma coisa que as mulheres feministas sentem quando uma mulher é morta por um ato machista, feminicídio. A gente se sente mal, a gente não digere”, comentou.

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