Cada vez mais lembrada, a educação financeira é pauta de programas de rádio e televisão; de artigos em jornais, revistas, na internet; de assunto nas conversas informais; de tema de palestras, cursos ou workshops nas escolas, empresas, associações, igrejas, nos lares.
Muita gente ainda confunde educação financeira com ensino da matemática financeira ou, ainda, reduz a abordagem a questões puramente técnicas, que são importantes, mas que limitam seu significado, como pesquisar preços, elaborar um orçamento, saber fazer alguns cálculos matemáticos, evitar o endividamento, conhecer os produtos financeiros e melhores estratégias de investimento. O que é, afinal, educação financeira? Na definição da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (entidade internacional, com sede na França, formada por 34 países, inclusive o Brasil, que aceitam princípios de democracia representativa e economia de livre mercado) -, “educação financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação possam desenvolver os valores e as competências necessárias para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar.”
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Enquanto não se define qual das duas visões seja a mais correta, devendo existir, obviamente, um “ponto de equilíbrio” entre elas, é fato que, conforme avaliação da dra. Anamaria Lusardi, indicada pelo NY Times como uma das seis economistas mais influentes do mundo, a maioria das pessoas se acham melhores em finanças do que realmente são, o que, na prática, é desmentido pelo alto índice de endividamento e, evidentemente, dificulta a disseminação de conhecimento nessa área. Mesmo assim, como já acontece em vários países, no Brasil também existem inúmeras iniciativas, a maioria delas restritas às finanças pessoais, isto é, recomendações técnicas de como montar uma planilha de orçamento, de pesquisar preços, de não gastar mais do que ganha, de poupar, de dicas de investimentos, etc. Já a DSOP Educação Financeira – www.dsop.com.br -, criada por Reinaldo Domingos – educador e terapeuta financeiro, autor de livros e, acima de tudo, uma pessoa simples e de muita fé em Deus – vai muito além. Além de reconhecer a importância das questões técnicas, a metodologia DSOP foca o comportamento das pessoas com relação ao dinheiro. Desenvolvida sobre 4 pilares – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar – a metodologia da DSOP já foi adotada por diversas prefeituras, empresas, pessoas, famílias e mais de 1.800 escolas públicas e privadas que se anteciparam à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). O mentor da DSOP acredita, com base nos resultados positivos alcançados por mais de dois milhões de pessoas e famílias, que, com a absorção e vivência da metodologia pelos brasileiros, está contribuindo para uma mudança de comportamento das pessoas em relação ao uso e à administração de seus recursos financeiros e para a formação de uma sociedade mais consciente e sustentável.
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