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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Egito condena três jornalistas de emissora de TV a três anos de prisão

Três jornalistas da emissora de TV Al Jazeera foram condenados no Egito a três anos de prisão sob acusação de divulgar notícias falsas e de trabalhar sem possuir permissão. O veredito foi dado a Mohamed Fahmy, naturalizado canadense que desistiu da cidadania egípcia; Baher Mohamed, egípcio; e Peter Greste, um australiano que foi deportado em fevereiro.

O juiz Hassan Farid disse que os acusados, chamados pela imprensa local de “Célula Marriot” porque trabalhavam de um hotel desta rede, “não são jornalistas e nem membros do sindicato da imprensa” e transmitiram informações usando equipamento sem licença. Inicialmente, os três haviam sido sentenciados a cumprir entre sete e dez anos de prisão sob acusações como espalhar mentiras para ajudar uma organização terrorista, em referência à Irmandade Muçulmana, retirada do poder pelos militares há dois anos.

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A mulher de Fahmi, Marwua Fahmi, espera que o presidente do país, Abdul Fatah al Sisi, indulte seu marido. “Não há igualdade, esperamos que o presidente o indulte. Assim como fizeram com Greste. Eles lhe pediram que renunciasse à nacionalidade egípcia para enviá-lo ao Canadá, mas depois não cumpriram seu compromisso”, acrescentou, visivelmente emocionada.

Na sessão também esteve presente a advogada defensora dos direitos humanos Amal Clooney, esposa do ator americano George Clooney, e que defende Fahmi no processo. A emissora Al Jazeera, com sede no Catar, condenou a decisão em comunicado de seu diretor geral, Mustafa Sawaq. “Este julgamento é um novo ataque contra a liberdade de imprensa, e um dia negro para a história do judiciário egípcio”, disse.

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