Nessa quarta-feira, 10, a ONG Cavalo de Lata recebeu a denúncia de que uma égua estava abandonada, agonizando, na Estação de Tratamento de Esgoto Pindorama, ao lado do Cemitério Guarda de Deus, no Bairro Santuário. À noite, voluntários entraram no local, mas não encontraram o animal. Na manhã desta quinta-feira, 11, ela foi localizada mas, por estar bastante debilitada e sem forças, precisou ser sacrificada.
A diretora da ONG, Ana Paula Knak, conta que na noite de quarta, como o local pertence a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), eles buscaram alternativas para entrar na área, mas acabaram tendo que arrebentar o cadeado. Após buscas, o animal não foi encontrado.
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“Tivemos que abreviar o sofrimento dela. O entorno do lago está sendo usado como pastagem. É um lugar de ninguém, pois arrebentam as cercas e deixam os animais ali. É triste, nós sempre queremos fazer o resgate, na verdade não queríamos que esse sofrimento existisse, mas a realidade é diferente do que sonhamos”, relata.
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Já a gerente da unidade local da Corsan, Rosângela Freitas, diz que em outras ocasiões já foram feitas denúncias mas que são casos reincidentes. “Temos vários proprietários ao redor da área da Corsan. Por várias vezes tivemos vandalismo, mesmo após investimento com a colocação de gradil de concreto para impedir acesso. Já tivemos parte do gradil quebrado e cadeados do portão de entrada por várias vezes roubado ou quebrado, sendo colocados animais para dentro da área da Corsan, sem conseguirmos identificar os proprietários.”
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