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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Em campanha, Sartori diz que “caminho está traçado”

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Na primeira visita ao Vale do Rio Pardo enquanto candidato, o governador José Ivo Sartori (MDB) defendeu nessa quinta-feira, 30, o ajuste fiscal promovido em sua gestão e disse que a recuperação das finanças do Estado será prioridade novamente em um eventual segundo mandato. “O caminho está traçado e vamos continuar fazendo o que precisa ser feito”, disse.

Em entrevista à Rádio Gazeta, Sartori afirmou que seu governo, marcado por medidas de enxugamento da máquina pública, foi “uma oportunidade de mostrar que é possível transformar”. Ao defender a política de corte de despesas, Sartori afirmou que é preciso “olhar para frente” e pensar nas futuras gerações. Exaltou o fato de, à época de sua posse, as projeções orçamentárias apontarem para um deficit de R$ 25,5 bilhões nas contas estaduais ao fim de 2018 e que hoje, após as medidas, a previsão é de R$ 8 bilhões. Afirmou, no entanto, que ainda há “muito pela frente”, lembrando, por exemplo, que o deficit da Previdência estimado para esse ano é de R$ 11 bilhões. Segundo ele, o Estado seguirá enfrentando dificuldades até que a economia do País se recupere.

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Questionado sobre os parcelamentos de salários, que colocaram seu governo em colisão com as corporações de servidores, alegou que o governo se esforçou para quitar a folha até o 10º dia útil de cada mês e recordou que o Estado vem, desde setembro de 2017, pagando primeiro os servidores com as menores remunerações. Descartou, porém, o fim dos parcelamentos no curto prazo. “A realidade é essa, vamos enfrentá-la”, falou.

O governador ainda criticou a Assembleia Legislativa por ter barrado algumas das propostas encaminhadas pelo governo, como o projeto que alteraria a regra do duodécimo (vinculando a parcela dos demais poderes à receita efetivada e não mais à receita projetada) e o plebiscito para privatização da CEEE, CRM e Sulgás. Segundo ele, se essas medidas tivessem sido aprovadas, o governo teria mais recursos para pagar servidores e fazer investimentos em áreas essenciais. Sartori defendeu ainda a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal da União. “É um acordo difícil de conquistar e que exige muita luta e solidariedade”, falou.

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