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Em jogo eletrizante, Saraiva vira sobre o Flor de Maio e fica com o título

A ensolarada tarde deste sábado, 14, fechou com chave de ouro o Campeonato Monte Alverne 2016. E o segundo jogo da grande final entre Saraiva e Flor de Maio foi disputado em grande estilo, no 5º distrito de Santa Cruz do Sul. O duelo teve golaços, virada, tentativa de reação e muita correria das duas equipes em busca do título. Melhor para a equipe de Linha Saraiva, que festejou sua terceira conquista na história da competição ao derrotar o adversário por 3 a 2, ficando com a Taça Erno Bauermann.

Contando com o apoio da torcida, o Saraiva entrou em campo com uma boa vantagem, já que havia vencido o confronto de ida por 2 a 0, em Linha Araçá. Os visitantes, atuais campeões, precisavam de uma vitória simples para forçar a prorrogação, já que o empate favorecia a equipe de Linha Saraiva. O duelo teve como uma das principais atrações a arbitragem, que ficou a cargo do santa-mariense Anderson Daronco, que pertence ao quadro Fifa e apita jogos do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, além do Gauchão.
 

Jogo eletrizante nos dois tempos

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No começo do jogo, o Flor de Maio tratou de mostrar que não estava para brincadeira, dominando o confronto nos minutos iniciais. E com apenas 11 minutos de jogo, a equipe visitante abriu o placar, surpreendendo os donos da casa. Após boa jogada de Dudu pelo lado esquerdo, Jean recebeu e cruzou para a área. Canísio se antecipou aos defensores e, como um autêntico camisa 9, concluiu para o gol, sem chances para o arqueiro adversário. O importante tento, porém, acordou o Linha Saraiva, que equilibrou as ações e passou a rondar a área rival. E não demorou para sair o gol de empate.

Aos 26 minutos, em jogada trabalhada pela direita, Thiago Linck tocou para Kaufmann, que chutou cruzado para a área. Jaime Müller aproveitou e completou para o fundo do gol. O empate já bastava para o Saraiva. Mas a equipe queria mais. E, um minuto depois, novamente pela direita, o time encaixou um contra-ataque. Tadeu avançou, livrou-se da marcação e, livre, teve apenas o trabalho de dar um toque por cima do goleiro. Golaço dos donos da casa.
 


Anderson Daronco, do quadro Fifa, foi o árbitro da grande decisão
Foto: Bruno Pedry

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Com o 2 a 1, o Saraiva ficava em situação ainda mais confortável. Mas o Flor de Maio não se deu por vencido. A equipe foi ao ataque e, aos 33, após levantamento para a área, a zaga mandante falhou e a bola sobrou para Maurício, que passou pelo marcador, fintou o goleiro e tocou para o gol vazio. A reação rápida colocou fogo no jogo. Mas parou por aí. O time de Linha Araçá não teve a mesma força no decorrer do duelo.

Na etapa final, o Saraiva poderia seguir jogando no erro adversário para aumentar ainda mais a vantagem. Mas preferiu ter o controle da partida. Foi premiado com mais um gol, aos 10 minutos. Tadeu bateu falta e a bola explodiu na barreira. Ele mesmo pegou o rebote, livrou-se dos marcadores e acertou um belo chute, sem chances para o arqueiro do Flor de Maio. Era o gol do título. Antes mesmo do apito final, torcedores começaram a fazer a festa. Depois, as comemorações foram com fogos de artifício e papéis picados.
 

Pós-jogo

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Em êxtase pela conquista do título, o técnico do Saraiva, Dário Beckenkamp, num tom de desabafo, destacou a qualidade da equipe campeã. “Para quem desconfiava do nosso time, está aí. Somos campeões incontestáveis”, festejou, nos microfones da Rádio Gazeta. Já Carlinhos Zimmer, comandante do Flor de Maio, elogiou o rival e explicou que a derrota em casa foi crucial para o vice-campeonato. “Perdemos a final por não ter feito o resultado em casa. Temos que ser honestos, o Saraiva é o legítimo campeão. Enfrentamos eles três vezes e não vencemos nenhuma”, disse.
 


Flor de Maio lutou até o fim, mas ficou com o vice-campeonato
Foto: Bruno Pedry

Para a presidente do Departamento de Futebol Monte Alverne, Berenice Bohnen, a intensidade da final do campeonato foi o desfecho perfeito. “O nosso campeonato não poderia terminar de uma maneira melhor. Foi uma linda tarde, com presença em massa do público, mostrando que o futebol amador ainda integra as comunidades do interior. O Saraiva é de uma comunidade muito organizada e mereceu o título. O Flor de Maio lutou até o fim, mostrou que não chegou na final a toa. Quem ganha com um jogo desses é o futebol”, destacou.

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