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Em pedido de recuperação judicial da OAS, Arena do Grêmio não é incluída

O Grupo OAS entrou com um pedido de recuperação judicial de nove empresas na Justiça do Estado de São Paulo nesta terça-feira, 31. Vários ativos da OAS serão vendidos, com o aval dos credores e a supervisão de um juiz. Conforme comunicado oficial, várias empresas da construtora serão colocadas à venda, além de 100% da Arena das Dunas e 50% da Arena Fonte Nova. A Arena do Grêmio não é citada no anúncio.

“A iniciativa foi o melhor caminho encontrado pelo Grupo para renegociar suas dívidas com credores e fornecedores diante da intensa restrição de crédito verificada desde o final do ano passado. A OAS decidiu também que concentrará esforços naquilo que é sua principal vocação, a construção pesada”, diz o grupo em nota. No comunicado, Diego Barreto, diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, afirma que a construtora entrou com pedido de recuperação não por falta de liquidez, mas por questões técnicas, uma vez que é garantidora dos financiamentos do grupo.

O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, disse ter se informado do tema somente pela imprensa. Para ele, a negociação com a OAS não se alteraria mesmo que a Arena fosse incluída na recuperação judicial. Nesse caso, qualquer acordo entre as duas partes só precisaria ser chancelado depois pela Justiça.

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O pedido inclui a Construtora OAS, OAS S.A., OAS Imóveis S.A., SPE Gestão e Exploração de Arenas Multiuso, OAS Empreendimentos S.A., OAS Infraestrutura S.A., OAS Investments Ltd., OAS Investments GmbH e OAS Finance Ltd. Junto com o pedido de recuperação judicial, a OAS também informou que vai colocar à venda suas participações na Invepar (24,44% do negócio), a fatia no Estaleiro Enseada (17,5%), na OAS Empreendimentos (80%), na OAS Soluções Ambientais (100%), na OAS Óleo e Gás (61%) e na OAS Defesa (100%), além da Arena Fonte Nova (50%) e da Arena das Dunas (100%).

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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