Foto: Claudine Friedrich
Encerrou-se nesse domingo, 7, à noite o 1º Salão Gaúcho de Artesanato, Agricultura Familiar, Cultura e Economia Criativa. Sediado no Parque da Oktoberfest, o evento, que começou nessa sexta-feira, 5, reuniu em Santa Cruz artesãos de todo o Rio Grande do Sul.
Apesar das expectativas dos cerca de 280 expositores, as altas temperaturas impactaram a visitação. Mesmo com equipamentos para amenizar o calor do Pavilhão 2 e do Centro de Eventos, o tempo, na visão dos comerciantes, afetou a primeira edição.
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“Tinha tudo para ser um excelente evento. A organização está ótima. Mas o calor não colaborou”, afirmou Naura Ione Nische Marques, de 62 anos, proprietária da Nanny Artesanato, de Santa Cruz. Na sua avaliação, uma saída seria mudar a data do evento para o início de novembro. Com isso, evitaria concorrer com a Oktoberfest e já daria início às vendas para o Natal.
Gilberto Haas, que trabalha com artesanato em madeira, especialmente brinquedos, apontou que é necessário melhorar a divulgação. Nesse sentido, espera que a classe se una para a próxima edição, com o intuito de aumentar o público.
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Diante do resultado, a expectativa de Haas é de boas vendas nas feiras previstas para ocorrer ainda antes do Natal. “Só temos que agradecer pela iniciativa. Todos estavam muito eufóricos, trabalhamos bastante para dar certo. A intenção foi boa e vai servir de exemplo no futuro”, destacou.
A subsecretária municipal de Cultura, Zoraia de Jesus Pereira, disse que, por se tratar da primeira edição, havia uma expectativa de público maior. No entanto, o calor intenso impactou todas as atividades do fim de semana, incluindo o Salão Gaúcho.
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O titular da pasta, Douglas Albers, afirmou que começou a escutar sugestões dos expositores quanto ao formato. Uma delas, segundo ele, é pensar em uma data próxima com temperaturas mais baixas, sobretudo devido aos agricultores, que vendem alimentos que não podem ficar expostos ao calor. “São pontos que precisamos avaliar para que a próxima edição tenha uma adesão cada vez mais forte”, reforçou.
Entre as pessoas que encararam o calor para prestigiar o 1º Salão Gaúcho estava a servidora pública Kátia Grehs. Ela aproveitou para comprar uma suculenta e fez contato com uma artesã, com intenção de adquirir um tapete. Para Kátia, a iniciativa reconheceu o empenho da gestão pública e dos artesãos. “Precisamos valorizar o comércio local.”
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Representante da agroindústria familiar Vida Camponesa, de Cachoeira do Sul, André Expedito Piovesan avaliou a primeira participação do empreendimento em um evento de Santa Cruz. Segundo ele, a iniciativa é excelente, com destaque para a diversidade de expositores.
Apesar dos desafios provocados pelo calor, sobretudo a ausência de visitantes, Piovesan afirmou que a experiência foi positiva. “Aguardamos o convite para a próxima edição”, disse.
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