A batalha entre clubes e governo na discussão da Medida Provisória (MP) 671, que trata da renegociação das dívidas trabalhistas, ainda está longe de terminar. Nesta segunda-feira, 15, apenas 15 dos 20 clubes da Série A se reuniram na sede da CBF para tratar de mudanças no texto que tramita no Congresso. A principal delas diz respeito a limitar em 3% do faturamento bruto anual o valor a ser pago no refinanciamento.
Esse índice seria aplicado aos clubes da Série A, baseado na receita do ano anterior, e seria menor nas divisões inferiores do Brasileirão. “Você pega o faturamento do ano vencido e divide por doze. Clubes da Série A pagariam 3% sobre esse montante, os da Série B pagariam 2%, os da Série C pagariam 1% e os Série D pagariam 0,5%”, explicou Lásaro Cândido da Cunha, diretor jurídico do Atlético-MG. O prazo máximo para a quitação seriam os 240 meses já previstos na MP.
O cálculo foi “quase um consenso” entre os presentes. Joinville, Figueirense, Ponte Preta, Goiás e Cruzeiro, porém, não enviaram representantes. Segundo os presentes, clubes das divisões inferiores foram consultados sobre os percentuais.
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Com a limitação em 3% do faturamento, o porcentual pago a cada ano pelos clubes da Série A irá variar – o que não garante que, ao final do prazo, toda a dívida esteja paga. Mesmo assim, os dirigentes asseguram que não haverá risco de inadimplência ou perdão das dívidas. “Caso não feche, ao final do prazo ele (clube) tem que quitar a dívida integral. Não haveria um alongamento além dos 240 meses”, garantiu Luiz Felipe Santoro, advogado que representou o Corinthians no encontro.
Na tarde desta terça-feira, uma audiência na comissão mista no Congresso irá debater o tema. O relator do projeto é o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), que já propôs mudanças na lei.
CBF oficializa jornalista como novo diretor de comunicações
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O jornalista Fernando Mello foi oficializado, nesta segunda-feira, como o novo diretor de comunicações da CBF. Segundo o site oficial da entidade, a contratação foi fechada nesta tarde com participação do presidente Marco Polo Del Nero.
Mello é jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP). Após iniciar a carreira no jornal Folha de S.Paulo e por lá permanecer por nove anos, migrou para a área de assessoria de imprensa, trabalhando no departamento de comunicação de Corinthians, Palmeiras e Clube dos 13.
O comunicador também é sócio-diretor da Press FC, empresa de assessoria e consultoria criada em 2005 e que já prestou serviços a diversos grandes clubes brasileiros. Além disso, participou da cobertura das Copas do Mundo de 2002, 2006 e 2010.
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