As audiências públicas da Consulta Popular 2017-2018, votação que define as prioridades da população voltadas para o desenvolvimento regional, já começaram nas regiões dos 28 Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes). Ao todo, serão distribuídos R$ 60 milhões, R$ 10 milhões a mais que no ano anterior. Os gaúchos terão três dias para votar nas principais demandas das áreas de Saúde; Desenvolvimento Rural e Cooperativismo; Agricultura, Pecuária e Irrigação; Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia; Turismo, Esporte e Lazer; Cultura; Minas e Energia, Educação e Segurança Pública.
Entre as demandas incluídas nas prioridades que serão discutidas durante as audiências públicas, está a ampliação da rede trifásica no campo, levando energia aos produtores da agricultura familiar. Para o secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, o investimento na rede de energia trifásica tem um retorno rápido. “Ao aumentar a potência energética de uma região o Estado possibilita que o produtor receba mais e aumente a arrecadação do município”, falou.
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O coordenador do projeto na Secretaria de Minas e Energia (SME), Eduardo Zimmermann, explica que a inclusão da demanda foi verificada durante as reuniões de planejamento da Consulta Popular. “A melhoria na infraestrutura de energia está presente no planejamento dos municípios. É um anseio das comunidades que poderá ser contemplado na votação. As audiências públicas vão definir quais os 10 projetos que integrarão a cédula de votação”, explicou.
O horário e o local da Audiência Pública das regiões estão disponíveis no portal oficial da Consulta Popular. Lá também é possível encontrar as informações das assembleias municipais e dos fóruns regionais.
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Sobre a votação
A votação da Consulta Popular 2017-2018 ocorre nos dias 1º, 2 e 3 de agosto em todo o estado, por meio de voto secreto. Estão habilitados a votar apenas os eleitores com domicílio eleitoral no Rio Grande do Sul, que poderão escolher apenas um dos Programas ou Ações constantes da cédula de votação.
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Na votação on-line e nos pontos de votação é necessário o número do título de eleitor. Caso o eleitor não o tenha à mão, o ambiente de votação na internet permitirá pesquisa diretamente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).