Depois de um ano de muito trabalho, correrias, algumas frustrações e conquistas, a expectativa de férias próximas é motivo de alegria e de ânimo, fazendo a pessoa buscar suas últimas forças para deixar tudo em ordem e repassar para alguém – algum substituto ou o próprio chefe – as instruções necessárias ou algumas dicas e macetes particulares para bem conduzir as tarefas em sua ausência. Há casos, também, em que, por receio de perder o posto, de achar que só ele pode realizar determinada tarefa ou pra não deixar evidente que não faz tanta falta, muitas pessoas saem de férias, trancando tudo a sete chaves. O cliente é obrigado a contentar-se com a surrada desculpa de que “fulano está de férias…”
O ideal é que as férias sejam programadas, não só o período e a forma de sua utilização, mas, principalmente, a parte financeira; essa teria que se planejada de três a seis meses antes de sair. Para ficar de pernas para o ar, não se pode dar folga para controle dos gastos. Não tem graça retornar com um monte de contas a pagar, pois é sabido que as férias aumentam – e muito – as despesas. Por isso, antes de sair de férias, fazer um diagnóstico da situação financeira, 1) verificando sua realidade: identificar o que tem de compromissos financeiros já assumidos; 2) reservar dinheiro para os gastos imprevistos; 3) gozar férias dentro de sua realidade financeira e padrão de vida; 4) estabelecer limites de gastos, com o conhecimento e envolvimento dos familiares.
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