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O que muda se a Escola Santa Cruz for transformada em cívico-militar

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Além do apoio de militares, escola receberá recursos por fazer parte do programa

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O governo do Estado do Rio Grande do Sul confirmou nesta segunda-feira, 18, a indicação da Escola Estadual Santa Cruz para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação. Embora o próprio governo federal diga que o modelo se baseia no “alto nível dos colégios militares”, na prática, o funcionamento é bem diferente das escolas realmente geridas pelo Exército.

Veja quatro pontos para entender o que muda com a escola cívico-militar:

  1. Diferente dos colégios militares, como os que existem em Santa Maria e Porto Alegre, nas escolas cívico-militares a gestão administrativa e pedagógica fica sob responsabilidade dos professores e profissionais de educação. Não há nenhuma alteração na estrutura curricular ou nas atividades dentro de sala de aula.
  2. O programa prevê que reservistas da Brigada Militar atuem como monitores fora da sala de aula. Na prática, eles ficam responsáveis pela manutenção da disciplina nos demais ambientes da escola. Os reservistas serão oriundos do próprio município ou de localidades próximas. A previsão é de um monitor a cada 100 alunos. Também é previsto um uniforme específico para as escolas que adotarem o modelo.
  3. Segundo o diretor geral da Secretaria Estadual de Educação, Paulo Magalhães, a adesão do governo ao programa se deu em função do entendimento de que os militares podem auxiliar as equipes das escolas na preservação de valores, como respeito aos professores, aos colegas e à instituição escolar.
  4. Além da presença dos militares, as escolas contempladas também receberão entre R$ 600 mil e R$ 650 mil para investir em infraestrutura. Essa verba será repassada pelo governo federal, enquanto o Estado bancará os reservistas.


A adesão do educandário ao programa ainda depende da aprovação da comunidade escolar (estudantes, pais, professores e funcionários). A instituição oferece ensino fundamental, ensino médio e um núcleo de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, são cerca de 1.050 estudantes.

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Estado confirma implantação de escola cívico-militar em Santa Cruz

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