A nova reforma no sistema eleitoral brasileiro deu um passo esta semana com a aprovação, por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a adoção do chamado “distritão”, o retorno das coligações partidárias nas disputas para vereadores e deputados e a implantação do voto preferencial, o que dispensaria o segundo turno nas votações para presidente, governadores e prefeitos.
Para entrar em vigor, a PEC precisa passar por duas votações na Câmara – a primeira está prevista para ocorrer nesta quinta-feira, 12 – e depois pelo Senado. O ponto mais polêmico envolve justamente o distritão, por meio do qual passaria a ser considerada apenas a votação individual dos candidatos e não mais o desempenho dos partidos, como ocorre hoje. O modelo é muito combatido por especialistas em Direito Eleitoral.