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Entidade busca recursos para concluir o restauro do museu de Venâncio Aires

Ao passar pelo centro de Venâncio Aires, o imponente prédio localizado na esquina das ruas Osvaldo Aranha e Barão do Triunfo chama a atenção. Construído pelo arquiteto Simão Gramlich a partir de 1929, o Edifício Storck faz parte da história da cidade e também do Estado.

Tombada pelo município e pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) em 2012, a estrutura de 1.328 metros quadrados é sede do único museu localizado em terras venâncio-airenses há 30 anos. E enquanto abriga registros importantes do passado, representantes buscam, no presente, o apoio para seguir vivo no futuro.

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Embora o plano de restauro tenha sido aprovado pelo Iphae em 2018, até o início de 2025 as ações ainda não haviam sido realizadas, conta o presidente do Núcleo de Cultura de Venâncio Aires (Nucva), Cristiano Pilz. Desde fevereiro, no entanto, quem passa pelo local tem visualizado a construção de um novo capítulo.

A primeira etapa a ser concluída, ainda no segundo mês do ano, foi a troca do telhado. “O prédio estava se deteriorando. Nossa prioridade era refazer essa parte – que não era mais a original – para evitar que a situação piorasse”, explica Pilz. De acordo com ele, outras intervenções também estão concluídas, como a substituição das aberturas de alumínio por madeira.

No momento, as equipes de trabalho executam a pintura interna do segundo piso. “Também precisamos atender às exigências de acessibilidade, com a instalação de um elevador interno, restaurar a fachada e realizar melhorias no piso, entre muitas outras questões.” A parte elétrica, que também precisará ser refeita, já conta com verba destinada.

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Conforme Pilz, embora não haja um prazo para conclusão do projeto de restauro, a entidade espera terminar entre o fim deste ano e o início de 2026. “Vamos fazendo conforme conseguimos os recursos”, explica.

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Desafio

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Apesar das verbas já destinadas por meio de emendas parlamentares – R$ 300 mil do deputado federal Heitor Schuch (PSB) e R$ 250 mil do deputado federal Ronaldo Nogueira (Republicanos) –, a busca por recursos ainda é um desafio. “Para reconstruir os arabescos, por exemplo, o arquiteto responsável pelo projeto queria uma equipe especializada de São Paulo. Mas nós não temos condições de arcar com custos como esse”, afirma Cristiano Pilz.

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Também existe uma parceria da mantenedora com a Prefeitura, que ocupa parte do prédio com a Secretaria de Cultura e Esportes e o Centro de Atendimento ao Turista. “Essas locações pagam o nosso dia a dia, mas não sobra para investirmos.”

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Planos em andamento

Segundo o médico Cristiano Pilz, o planejamento prevê a reabertura do museu para a segunda quinzena de maio. Apesar disso, ele afirma que será necessário fechar novamente, à medida que as obras avançarem. “Nós temos muitos planos para o futuro, de outras atividades voltadas à cultura. Quanto mais gente circular pelo museu, melhor.”

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Guilherme Andriolo

Nascido em 2005 em Santa Cruz do Sul, ingressou como estagiário no Portal Gaz logo no primeiro semestre de faculdade e desde então auxilia na produção de conteúdos multimídia.

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