O potencial geográfico aliado ao crescimento estável, PIB acima do padrão e qualidade de vida fazem de Santa Cruz do Sul uma cidade que, apesar de ter sentido os efeitos da crise, proporciona ambiente atrativo para a criação ou ampliação de negócios. Prova disso é uma pesquisa publicada pela revista Exame que coloca o município como um dos cem melhores para se investir no País. O levantamento da consultoria Urban Systems analisou 309 cidades com mais de 100 mil habitantes.
Nele, a Terra da Festa da Alegria – e também dos bons negócios – aparece na 84ª posição. Além de Santa Cruz, representam o Rio Grande do Sul, Porto Alegre (12°), Passo Fundo (60º), Caxias do Sul (70°), Bento Gonçalves (85°) e Santa Maria (100°). No topo do ranking está Barueri, município próximo da capital paulista que aparece pela segunda vez consecutiva no primeiro lugar.
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Schwingel diz que o poder público tem contribuído para diminuir os entraves burocráticos, para que os empreendedores tenham agilidade na hora de investir e ampliar seus negócios. “Essas melhorias são gradativamente implantadas à medida que cada empresário com dificuldades nos traz suas necessidades.”
Consolidação com muito trabalho duro
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Aliás, foi de olho nas oportunidades que os Durante consolidaram a experiência no mercado. Por 18 anos, Geronimo, 58, trabalhou como comprador de frutas e verduras de um supermercado no município. Depois de adquirir o “know-how”, o santa-cruzense decidiu, em 2001, que era hora de montar a própria distribuidora. Não tardou para que resolvessem estruturar o estabelecimento. “Com êxito, pés no chão e muita união em família chegamos lá”, diz Geronimo. E hoje, garantem que de Santa Cruz não saem. Talvez seja por isso que apostaram no nome Terra Nostra. Foi esta terra que trouxe frutos e que hoje ostenta vitalidade econômica.
Macsuel, Geronimo e o gerente Simão: comemoração pela filial
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Na visão do empresário, isso incentivou o interesse de grandes redes em se instalarem no município ou, no mínimo, demonstrarem intenção de expandir por aqui. A posição geográfica da cidade – no Centro do Rio Grande do Sul – também permite que Santa Cruz se coloque como um crescente ponto estratégico de logística.
O presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), Ario Sabbi, ainda considera Santa Cruz “uma ilha de superavit”. “Temos um PIB de quase R$ 7 bilhões. Isso torna o município muito atrativo para exportações”, complementa. Não bastassem todos esses fatores que costumam ser um chamariz para novos investidores, a organização, a beleza natural e as opções de lazer encontradas na terra da Oktoberfest são aspectos unânimes na visão dos especialistas quando o assunto é qualidade de vida.
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