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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

ENTREVISTA: especialista tira dúvidas sobre as vacinas contra a Covid-19

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Com 24.380 doses de vacinas distribuídas aos 13 municípios da região, a campanha de imunização contra o coronavírus ainda está na fase 1 dos grupos prioritários. Considerada pelos pesquisadores como uma esperança para o controle e o fim da pandemia, a vacina representa a possibilidade de voltar ao “normal” de antes da Covid-19, com uma resposta imunológica natural ao vírus.

Segundo a professora do programa de pós-graduação em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Lia Gonçalves Possuelo, as pessoas que são chamadas para se imunizar têm a oportunidade de criar a resposta à doença, e, por isso, não devem deixar de receber as doses. “É importante fazer a vacina para induzir o corpo a produzir uma exposição natural ao vírus”, explica.

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Vacinação de idosos segue nesta segunda

Lia frisa que, mesmo não existindo eficácia de 100% na proteção, as vacinas evitam os casos graves, que, na última semana, superlotaram Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da região, expondo a fragilidade da vida diante da pandemia. “Não é preciso ter medo da reação à vacina. Ela é uma evidência que indica que o organismo está respondendo ao imunizante”, enfatiza.

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Para esclarecer algumas dúvidas, a Gazeta entrevistou a professora e doutora em Biologia Celular e Molecular da Unisc, Andréia Valim. Ela também é diretora de inovação e empreendedorismo na Unisc, e está à frente das ações realizadas pela universidade para enfrentar a pandemia na região.

Quem já tomou alguma vacina ainda precisa usar máscara e álcool em gel nas mãos ?
A vacinação no Brasil até o momento atinge menos de 3%, e no Rio Grande do Sul os grupos prioritários já vacinados correspondem a aproximadamente 4% da população. Dessa forma, é muito importante que quem se vacinou continue se protegendo e, principalmente, protegendo quem ainda não foi imunizado. O distanciamento social precisa ser mantido, se possível, nesse período de alta circulação do vírus, durante a classificação de risco da bandeira preta. Essas ações são necessárias para que se evite contato com pessoas que não sejam do núcleo próximo de convivência. As precauções devem ser mantidas até que a maioria das pessoas esteja vacinada.

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