No início da semana passada, dois moradores de Venâncio Aires foram alvo de golpes pela internet. Uma das vítimas de estelionato tentava fazer um empréstimo online e acabou perdendo R$ 31 mil. A outra estava comprando um carro em um site de leilões e foi lesada em cerca de R$ 21 mil. Os altos valores e a frequência com que casos de golpes aplicados pela internet têm ocorrido são um alerta para quem utiliza serviços pelo celular ou computador.
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A melhor maneira de se proteger, segundo o especialista, é usar sistemas operacionais originais, atualizados e com antivírus nos computadores. Também é necessário usar senhas de acesso e aplicativos configurados com duplo fator de autenticação, ou seja, além da senha complexa, que leva letras, números e caracteres especiais, há a exigência de um segundo processo, que pode ser interação por e-mail, uso de digital no aparelho celular ou mensagem enviada pela aplicação. Nos telefones celulares, as mesmas regras se aplicam e é preciso ter um antivírus, senhas complexas e acesso por sistema biométrico, disponível nos aparelhos mais recentes.
Para quem for vítima de crime online, é importante tomar as atitudes corretas. “Em regra, a primeira providência que deve ser tomada pela vítima é resguardar o máximo de informações sobre o ataque, como prints, impressões, e-mails e páginas da web, e procurar uma delegacia de polícia para registro do boletim de ocorrência”, esclarece Emerson Wendt. Além de fazer o registro, a vítima pode procurar um advogado, para o restauro da questão financeira, em casos de fraude.
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Conforme Wendt, existem três tipos principais de golpes pela internet, todos tipificados na legislação penal brasileira:
- Crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria.
- Fraudes eletrônicas: estelionato, furto qualificado mediante fraude, falsificação documental e extorsão.
- Crimes relacionados a crianças e adolescentes: denominados socialmente de pedofilia.
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