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Estado incorpora projetos do Pró-Clima em programas da reconstrução

Os seis projetos estruturantes do Comitê Pró-Clima, elaborados pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), foram utilizados pelo governo do Estado como referência para a criação de programas da reconstrução gaúcha. A confirmação ocorreu nesta quarta-feira, 23, durante reunião do presidente do Cisvale, Gilson Becker, com o secretário estadual da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, em Porto Alegre.

Na ocasião, o Estado informou que parte das ações idealizadas na região já está contemplada em políticas como o programa Desassorear RS, voltado à limpeza de rios e arroios, e nas iniciativas de aquisição de sensores de monitoramento e equipamentos para a Defesa Civil.

Na época em que o Plano Rio Grande foi lançado, o Estado anunciou a pré-seleção dos projetos do Pró-Clima, mas não detalhou de que forma ocorreria a execução nem se haveria repasse direto dos valores para o consórcio. Estimado em R$ 79 milhões, o conjunto de projetos regionais tem como objetivo elevar a resiliência e a capacidade de resposta a desastres naturais, ampliar e qualificar a rede de monitoramento do clima, equipando a Defesa Civil da região, ao mesmo tempo em que sugere ações de recuperação dos municípios atingidos.

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Com a definição apresentada nesta reunião, ficou claro que o Estado optou por absorver os projetos dentro de programas próprios, o que altera o formato de execução e exige acompanhamento permanente do consórcio. “O importante é que as propostas construídas de forma coletiva e técnica, lideradas pelo Cisvale se tornaram referência para a política estadual de reconstrução. Cabe a nós agora garantir que essa estratégia se traduza em ações efetivas na região e que nenhum município fique sem atendimento”, afirma Becker.

Durante a reunião, o secretário explicou que a secretaria fará uma análise detalhada sobre os projetos apresentados pelo Cisvale para identificar quais pontos ainda carecem de atendimento. Conforme a diretora executiva do Consórcio, Léa Vargas, a medida é considerada estratégica porque, apesar de existirem programas em andamento, como o desassoreamento e o aparelhamento da Defesa Civil, o Vale do Rio Pardo ainda necessita de investimentos em todas as áreas para resiliência, adaptação e reconstrução. “O objetivo agora é direcionar os recursos e a execução conforme a prioridade e a necessidade de cada município consorciado”, frisa a diretora.

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Becker destaca, ainda, que a definição da estratégia estadual não encerra o trabalho do Cisvale. Segundo ele, o consórcio continuará acompanhando de perto a aplicação dos programas para garantir que as demandas locais sejam atendidas. “Nosso papel é seguir cobrando e monitorando para que os projetos concebidos aqui se tornem realidade na prática. O Estado reconheceu a qualidade técnica do Pró-Clima e agora precisamos assegurar que o resultado chegue de fato à região”, complementa.

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carolina.appel

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