ATUALIZADO ÀS 15h58
A facção egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) afirmou através de uma de suas contas no Twitter, neste sábado, 31, ter sido a responsável pela queda do avião russo no Sinai, no Egito, que causou 224 mortes.
“Os soldados do Califado foram capazes de derrubar um avião russo na província do Sinai que transportava mais de 220 cruzados que foram todos mortos”, afirma o grupo extremista em um comunicado publicado em suas contas no Twitter.
Publicidade
Entretanto, especialistas militares disseram que os insurgentes do EI não possuem mísseis capazes de atingir um avião a 30 mil pés. Porém, conforme o site UOL, eles não descartam a possibilidade de terem implantado uma bomba a bordo, ou terem utilizado um foguete para atingir a aeronave.
Rússia nega
O ministro dos Transportes da Rússia, Maxim Sokolov, disse que são falsas as informações de que o avião foi alvo de atentado terrorista. “Em alguns meios de comunicação, surgiram informações sobre o avião de passageiros russo, que voava de Sharm el-Sheik para São Petersburgo, ter sido atingido por um míssil lançado por terroristas. Esta informação não pode ser considerada verdadeira”, afirmou Sokolov.
Publicidade
O ministro Maxim Sokolov acrescentou que as autoridades russas estão em estreito contato com o governo egípcio e que, “neste momento, não há informações que confirmem essas fantasias”.
Sokolov assinalou que especialistas estão trabalhando no local do desastre e que, “dentro de muito pouco tempo, uma comissão internacional começará a trabalhar na área da queda. Com os materiais recolhidos e as análises escrupulosas de todas as informações, serão retiradas as conclusões sobre as causas da tragédia.”
O Egito prometeu hoje à Rússia “total cooperação” para esclarecer as causas da catástrofe que atingiu o avião russo.
Publicidade
This website uses cookies.