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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Estado Islâmico assume atentado suicida que matou 34 no Afeganistão

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu o atentado suicida que deixou 34 mortos e uma centena de feridos, neste sábado, 18, na cidade de Jalalabad, no leste do Afeganistão, a primeira ação que a organização jihadista comete no país. “Quem assumiu o mortífero atentado de hoje em Nangarhar? Os talebans não fizeram isso. O Daesh [acrônimo em árabe do EI] o assumiu”, disse o presidente afegão, Ashraf Ghani, em discurso transmitido pela televisão.

Horas antes, o EI tinha reivindicado o atentado em uma mensagem enviada para a agência local “Pajhwok” por Shahidula Shahid, ex-porta-voz do principal grupo taleban paquistanês, o TTP, do qual foi expulso no fim de 2014 por expressar seu apoio ao EI, e que agora ocupa o posto de representante regional do grupo jihadista.

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O presidente afegão afirmou que esse tipo de ação, somada a outras reivindicadas pelo EI no Afeganistão durante os últimos meses, como “decapitações e sequestros”, são “sinais de um novo tipo de guerra” no país e uma “grave ameaça”. “A luta contra essa guerra é nossa obrigação coletiva”, declarou o presidente afegão.

Um porta-voz dos talebans, Zabihullah Mujahid, condenou, por meio de sua conta oficial no Twitter, o sangrento ataque em Jalalabad e outro atentado sem vítimas, também cometido neste sábado na mesma cidade. “Nesta manhã duas bombas atingiram civis em frente a um templo e a um banco em Jalalabad. Condenamos e negamos nossa participação em ambos os ataques”, disse Mujahid.

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“Faço uma chamada aos talebans. Hoje é o dia no qual podem escolher com quem querem estar. Se se consideram afegãos então venham e permaneçam ao lado de seu governo. Se são fantoches dos estrangeiros (EI), então vão com eles. A nação afegã sabe como lidar com os traidores”, sentenciou Gani.

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Nos últimos meses o Estado Islâmico foi acusado de cometer várias ações insurgentes no Afeganistão, como a decapitação de quatro civis na província de Ghazni e o sequestro em vários pontos do país de membros da minoria étnica hazara e de muçulmanos xiitas.

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