Após quitar a folha de novembro do funcionalismo, o Estado definiu uma lista de prioridades de compromisos que haviam sido adiados e realizou repasses para o transporte escolar e parte do custeio da saúde antes de ter as contas bloqueadas, outra vez, pelo Banco Central. O motivo é novamente o atraso no pagamento da mensalidade da dívida com a União pelo nono mês consecutivo.
Nos últimos meses, conforme a Rádio Guaíba, a Fazenda vem postergando cerca de R$ 600 milhões de contas com fornecedores, prefeituras, repasses para a saúde e custeio dos órgãos públicos devido à indisponibilidade de caixa.
Na manhã desta terça-feira, 1º, a Secretaria da Fazenda destinou R$ 62 milhões de receita aos saldos dos depósitos judiciais para despesas prioritárias na área social e com caráter de folha. Após destinar R$ 22 milhões para as prefeituras conveniadas, o Rio Grande do Sul quitou os meses de outubro e novembro e colocou em dia os repasses referentes ao transporte escolar. Já outros R$ 20,9 milhões serão destinados para a saúde, R$ 8,1 milhões para a autonomia financeira das escolas e R$ 378 mil para a alimentação dos presidiários.
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