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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Estresse do coronavírus

Continuo confinado na minha casa. Sinto a falta de liberdade para circular livremente pela cidade, bater um papo com meus amigos do Happy Hour e tomar uma cerveja nas suas companhias, que até me dá a impressão de ser mais gostosa. Em casa, sozinho, não desce redondinha, como ensina a propaganda.

Há pessoas muito ativas no seu dia a dia, sofrem as consequências do estresse. Algumas até ficam doentes e buscam ajuda médica para seus males. O sistema imunológico fragilizado permite que algum vírus adormecido no organismo ressurja com força e se manifeste intensamente no nosso corpo. Aconteceu aqui em casa com minha esposa. Ainda bem que não é o temível coronavírus. 

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Na semana passada aconteceu uma briga de Bolsonaro com o ministro da Saúde, Mandetta, que comanda a campanha contra o vírus no Brasil. O presidente já vinha ameaçando-o com a possibilidade de demissão.
Respeitando os cargos dos ministros, vejo-os com uma posição abaixo do presidente. São cargos de confiança do governante.

Na minha leitura do que aconteceu com a iminente demissão de Mandetta: o desejo do presidente é, além de cuidar da saúde do povo com essa crise da Covid-19, também preservar os empregos e a saúde financeira das empresas. Quer uma flexibilização vertical nas empresas e, aos poucos, autorizar a sua reabertura.

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A crise veio por falta de diálogo. Não foi demitido pela repercussão negativa que daria nesse momento; o núcleo duro (generais) pôs panos quentes para que sua demissão não ocorresse. Aparentemente estão em paz.

Enquanto isso, estão politizando até o remédio cloroquina, sugerido por médicos e anunciado pelo presidente. Foi contestado por alguns governadores, especialmente o Dória, que gosta de aparecer na TV. Essa crise veio a calhar para suas pretensões futuras na política. Deseja ser presidente. Está sempre na telinha.

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