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Estudo apontou presença de inseticida em 77% das colmeias com mortandade de abelhas

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Entre janeiro e abril de 2021, em 77% das amostras de colmeias com mortandade de abelhas no Rio Grande do Sul havia o ingrediente ativo fipronil, inseticida de amplo espectro utilizado em vários tipos de cultura. O resultado foi divulgado pelo chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Rafael Friederich de Lima, durante o webinar “Deriva de agrotóxicos, proteção de abelhas e culturas sensíveis”, promovido pelo Crea-PR e pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) nesta segunda-feira, 14.

No período avaliado, foram coletadas 18 amostras de colmeias que registraram mortandade, algumas em 100% das abelhas. O material recolhido foi enviado para o Laboratório de Análise de Resíduos de Pesticidas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Dos 13 laudos já prontos, verificou-se a presença do fipronil em 77% das amostras. Em 69% delas, havia a presença de mais de um ingrediente ativo. E em duas foram registradas as substâncias carbofurano e fluquinconazol, de uso proibido no Rio Grande do Sul”, apresentou Lima.

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A partir da denúncia, que pode ser registrada em qualquer inspetoria ou escritório de defesa agropecuária da Seapdr, uma equipe composta de um agrônomo e um médico veterinário visita a propriedade para a coleta de amostras. “Esta ação conjunta é necessária para avaliar se doenças podem ter sido, também, um dos fatores na mortandade das abelhas”, explica Lima.

Projeto SIM Abelhas

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“O SIM Abelhas visa implementar polos em dez regiões geográficas do Estado, com o objetivo de monitorar, de forma remota, o fluxo e atividades das abelhas, para ver quais são os períodos do ano com maior ou menor movimentação e o que tem implicado nas mortes”, resume Lima.

O projeto também pretende monitorar a presença de resíduos de agrotóxicos no mel, no pólen e em abelhas campeiras, além de caracterizar e monitorar microrganismos e ectoparasitas que possam causar doenças às colmeias. “As empresas do setor estão aderindo a um projeto amplo, que não é de governo, e sim de Estado, com atuação em todo o Rio Grande do Sul”, finaliza Lima.

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