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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

‘Eu troquei de profissão porque amo criança’

Todas as tardes de apresentação são assim. Os cabelos pretos da rio-pardense Márcia Barros Gatelli, 42, cedem espaço para uma peruca azul bic dar o ar da graça. Enquanto a roupa casual é deixada de lado, um vestido, digamos assim, um pouco mais chamativo assume o protagonismo do look. Não bastasse a maquiagem de coelhinha, os sapatos de palhaço em tons de rosa e roxo ajudam a completar o estilo da personagem. É nesse momento que a Professora Panqueca assume as rédeas da história. E o visual, mesmo cheio de detalhes, fica até em segundo plano. É porque a literatura entra em ação e aí, meu amigo, não tem como competir. O livro vira o centro das atenções. 

Faz seis anos que a pedagoga trabalha com a personagem na tentativa de aproximar as crianças da leitura. E a julgar pelo respaldo que já criou entre a comunidade escolar, tem dado certo. Não é à toa que a agenda de Márcia anda cheia de compromissos. Todos eles vêm de convites de escolas de Rio Pardo, Pantano Grande e Santa Cruz do Sul. “Eu não faço animação nem conto piada. O meu trabalho tem como base o livro”, explica. É através da mediação de leitura voluntária que Márcia traz para os alunos entre 0 e 10 anos de idade histórias da literatura infantil. Lilás (Mary E. Whitcomb), Eram dez lagartas (Tarbett Debbie) e Romeu e Julieta (Ruth Rocha) são apenas algumas das obras interpretadas pela Professora Panqueca. 

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Ponte entre os livros e os alunos

Quem olha Márcia Gatelli interpretar a Professora Panqueca com tanta naturalidade nem imagina que há seis anos sua rotina era dentro de um escritório. Apesar de ter feito um ano de Pedagogia ainda em 1993, ela se formou em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e, posteriormente, trabalhou por seis anos como advogada. 

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