Países europeus começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias, indo muito além das restrições à vida social, agora que autoridades sobrecarregadas enfrentam o ressurgimento da Covid-19 às vésperas da chegada do inverno.
A maioria da nações da Europa amenizou os lockdowns durante o verão para começar a reativar as economias já a caminho de retrações e cortes de empregos inéditos, resultantes da primeira onda da pandemia. Mas a volta das atividades normais – de restaurantes cheios a novos semestres nas universidades – desencadeou um pico acelerado de casos em todo o continente.
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Bares e pubs foram dos primeiros a fechar ou ser obrigados a encurtar o expediente nos novos lockdowns, mas agora as taxas de infecção crescentes também estão testando a determinação dos governos a manter as escolas abertas e os atendimentos de saúde não relacionados à Covid em funcionamento.
A República Tcheca, que tem o pior índice per capita europeu, trocou o ensino presencial pelo virtual e os hospitais começaram a suspender operações sem urgência para liberar leitos. Bares, restaurantes e clubes fecharam.