Quem circula pelo Parque de Exposições, em Rincão del Rey, em Rio Pardo, percebe, espalhado pelos estandes, visitantes de todas as idades. De Pelotas, a engenheira agrônoma Fernanda Appel Müller viajou quase quatro horas para conhecer o evento. Natural de Santa Cruz do Sul, ela conferiu as novidades ao lado dos pais. “Meu pai comprou uma chácara recentemente. Agora ele quer adquirir máquinas para jardinagem”, comenta sobre um dos motivos da visita.
Para a futura doutora em fitossanidade e entomologia, a Expoagro Afubra a surpreendeu positivamente. De acordo com ela, que reside em uma região onde predominam debates sobre arroz e soja, por exemplo, a oportunidade de poder ver tudo o que o campo oferece é muito válida.
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Acessibilidade
Enquanto algumas pessoas encontram empecilhos para visitar a Expoagro Afubra, para outras eles não existem. De excursão, Joziane e Gildomar Mailan vieram ao Parque de Exposições na companhia dos filhos Arthur Miguel, 2 anos, e Pedro Oscar, 3 anos. Com os carrinhos de bebê, ancorados na sombra do pomar do Verde é Vida, e aos cuidados da avó Dorvalina Maron, aproveitavam para descansar e conversar com os amigos Denise e Ederson Neumann.
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Já para Ronaldo Schwalm, de Sertão Santana, a feira também é vista com outros olhos. Cadeirante desde 2002, o empresário integra o time de expositores da Expoagro Afubra. Pela terceira vez no evento, percebe a acessibilidade como um ponto positivo do parque. “Poderia haver, apenas, melhorias nos banheiros e alguma área reservada no estacionamento. Às vezes a distância do estande até o ponto onde fica o carro dificulta um pouco”, explica.
A dificuldade, no entanto, não o desanima. Schwalm afirma estar satisfeito com a estrutura e a visitação da edição de 2017. Fatores que, junto às possibilidades do campo, tornam a Expoagro Afubra uma feira grande, não só pelos números, mas pelo respeito a todos os participantes.
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