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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Expointer – o outro lado

Uma coisa é a Expointer dos urbanos ou das multidões que vêm em excursões, embasbacados com o “tamanhón dos trator”, os colegiais ruidosos, os jejunos em termos de pecuária flanando ali. Hora de os “gaúchos de apartamento” ou os da Estância da Harmonia em Porto Alegre, com as botas sem nenhum sinal de bosta de vaca, que querem “amuntar” pelo lado do laço, serem fazendeiros virtuais. É válido e importante. Maravilha!
Isso é uma coisa.

Outra é a Expointer dos churrascos nos diversos pavilhões. A fumegação de odores, as costelinhas e picanhas assando. Os papos entre produtores rurais que só se veem raramente.

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São as tertúlias nas diversas sedes de Associações de Raças, os chimarrões ainda cedo de madrugada, ao lado dos boxes, hora de dar boia pros bichos.

São as siestas pachorrentas na ressolana quando faz calor, no lado da sombra do caminhão.

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Antes da viagem até música brega deixamos tocando num rádio, para que eles se acostumem com o barulho do público durante a feira. Na água colocamos limões para que não estranhem o cloro da de Esteio.

Mas nada disso garante a vitória. Todos os anos surgem novos criadores e expositores de vários quadrantes. Uma semana antes da abertura oficial, os animais já estão nos pavilhões se adaptando. Para muitos, o percurso foi de 500 quilômetros, parando a cada tanto, para ver se está tudo bem. Junto, um freezer com carne de cordeiro congelado, charque e, nos sacos, boia para os bichos e um poncho “Fiateci” para o “causo” de uma geada…

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Abraços para Mauro Ulrich, Reno e Eli Lawisch

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