Um juiz americano rejeitou nessa quinta-feira, 5, o pedido do Facebook de descartar um processo civil que acusa a empresa de violar a privacidade com seu software de reconhecimento facial utilizado para marcar as pessoas que aparecem em fotos.
Três cidadãos moradores do estado de Illinois apresentaram uma ação contra a rede social sob o amparo de uma lei de privacidade de informação biométrica da localidade, segundo o juiz James Donato. “O tribunal aceita como verazes as acusações dos demandantes de que a tecnologia de reconhecimento facial do Facebook inclui uma leitura da geometria facial que foi feita sem o consentimento dos demandantes”, indicou o juiz em sua decisão.
Conforme o magistrado, os legisladores de Illinois aprovaram a legislação para abordar a tecnologia de biometria emergente como a que foi questionada neste caso. O Facebook havia argumentado que a análise de fotografias não representava uma coleta de dados biométrico e que, em função disso, a lei não era aplicável.
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A acusação era de que o Facebook recolhia e armazenava de maneira ilegal dados biométricos de fotos “de maneira secreta e sem o consentimento” para uma função da rede social que permite que seus usuários marquem seus amigos em uma foto com nomes.
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