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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Fair play e hipocrisia

O gol de maneira irregular marcado pelo centroavante Jô, do Corinthians, que deu a vitória à sua equipe, trouxe de volta aos holofotes uma discussão que está longe de ser definitiva. Faltou fair play ao Jô até nas entrevistas. Este lance envolve diretamente um atleta que, meses atrás, foi favorecido porque teve um cartão amarelo retirado pelo árbitro em razão da elogiável conduta de seu adversário, o zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, que afirmou a lisura de Jô no lance.

Mas também não podemos execrar o Jô porque, assim como se cobra mais fair play no futebol, devemos reconhecer que há muita hipocrisia neste esporte. Infelizmente, no Brasil, a cultura de tentar ludibriar e tirar vantagem é quase uma regra, onde só vale o resultado final, não importando os meios utilizados. Neste meio não existem santos, justiceiros, mocinhos ou bandidos, por isso vale a máxima: “Atire a primeira pedra quem nunca pecou.” Onde a hipocrisia reina, o fair play é uma miragem.

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A notícia boa disso tudo é que a CBF colocará árbitro de vídeo já nesta próxima rodada, que poderá diminuir muito a real potencialidade dos incríveis erros humanos. Como aceitar que o árbitro auxiliar que fica atrás ou próximo das goleiras não tenha percebido que Jô colocou o antebraço na bola? Com o árbitro de vídeo, não precisaremos esperar pelo “jogo limpo” dos atletas. A tecnologia veio para diminuir o reinado da hipocrisia.

Jogo do ano

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Pela liderança

Em Caruaru, diante do cambaleante Náutico, o Internacional jogará para se manter líder, mas não poderá vacilar na defesa como aconteceu diante do Juventude. Com todas as condições anímicas, físicas e técnicas em dia, o time colorado segue firme em busca da vaga na Série A do ano que vem.

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