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VÍDEO: Rio Pardo seca em Candelária e falta de chuva preocupa agricultores

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Na localidade de Rebentona, em Candelária, onde se concentram as lavouras de arroz e soja, leito do Rio Pardo deu lugar a pedras e vegetação

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A estiagem que atinge a região desde novembro começa a provocar escassez de água em vários municípios. Na localidade de Rebentona, no interior de Candelária, o leito do Rio Pardo secou, exibindo pedras e vegetação rasteira. A Prefeitura espera contabilizar as perdas durante esta semana.

O diretor do Departamento de Meio Ambiente de Candelária, Valter Fernando Schmidt Auler, explicou que, no decorrer dos últimos 20 dias, o acumulado de chuva não ultrapassou a marca dos quatro milímetros. “Essa quantidade não serve nem para abastecer as plantações. Em alguns pontos do interior, não tem mais rio correndo”, frisou.

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Santa Cruz deve decretar estado de emergência por causa da estiagem

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Segundo Auler, a cena se repete há pelo menos dois anos na localidade de Rebentona. O Rio Pardo seca por completo e exibe um leito de pedras e vegetação rasteira que cresce sem a água corrente. “É uma situação que preocupa, pois estamos com problemas nas lavouras de arroz, milho e soja. Durante esta semana, iremos nos reunir com órgãos e entidades ligadas à produção rural para tentar contabilizar as perdas até aqui”, afirmou.

O diretor explica que, embora o leito tenha secado em Rebentona, no ponto de captação de água os reservatórios ainda têm fôlego para manter o abastecimento em Candelária. “A gente não sabe até quando, por isso, é muito importante que o uso da água seja feito de forma consciente”, recomendou.

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Estudo para decreto de emergência

O prefeito de Candelária, Nelstor Ellwanger (PSB), ressalta que a estiagem prejudicou de forma mais acentuada o município nas últimas três semanas. No entanto, a decisão de pedir o decreto de situação de emergência à Defesa Civil do Estado depende de prejuízos materiais. “Ainda precisamos fazer um levantamento para saber se as perdas são tão significativas quanto a falta de água no leito do rio”, comentou o prefeito.

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Segundo o diretor do Departamento de Meio Ambiente de Candelária, Valter Fernando Auler, é necessário que se contabilizem pelo menos R$ 2 milhões em prejuízos para solicitar o decreto ao Estado.

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